quarta-feira, 30 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

Mercadante lança livro na próxima terça com a presença de Lula



“Brasil: A Construção Retomada” será lançado no dia 29, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Livro será comercializado a R$ 34 nas livrarias

Por Cezar Xavier
Quinta-feira, 24 de junho de 2010
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) lança às 18 horas da próxima terça-feira, 29 de junho, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, seu novo livro “Brasil: A Construção Retomada”. Editada pela Terceiro Nome, a obra é uma análise do Governo Lula, um documento completo das propostas políticas colocadas em prática nesses dois mandatos presidenciais. O presidente Lula prefacia o livro e prestigiará o lançamento.

A proposta do senador Mercadante é demonstrar ao leitor como se deu a transformação econômica e social promovida pela gestão federal do PT, que permitiu o aumento da renda média do cidadão brasileiro, a conciliação entre crescimento econômico e justiça social e a conquista do respeito internacional pelo país. Mas o livro não se restringe à economia. Avalia os desafios e progressos nacionais nas áreas social, política, ambiental, energética, da defesa, das relações exteriores e do marco regulatório do pré-sal, além de discutir as grandes perspectivas históricas que estão abertas para o país.

No prefácio, Lula rende à obra o mérito de responder às perguntas sobre medidas de sucesso, feitas por analistas brasileiros e estrangeiros que reconhecem que o Brasil pode se tornar a quinta economia mundial até 2016, conforme previsão do Banco Mundial. Para ele, as informações reunidas por Mercadante deixam claro que o Brasil só foi capaz de deixar para trás cerca de 25 anos de estagnação porque compreendeu crescimento econômico e inclusão social como faces de uma mesma moeda.


Serviço
Lançamento do Livro de Aloizio Mercadante
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional
Avenida Paulista - SP
Data: 29/6, terça-feira
Horário: 17h30

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35%


Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria. Pesquisa é a primeira após as convenções

Por Com informações do G1
Quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta (23) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 40% e o candidato do PSDB, José Serra, com 35% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 9% das intenções de voto, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação à pesquisa anterior, Dilma subiu sete pontos.

O cenário da pesquisa que apresentou esses resultados é o que inclui somente Dilma, Serra e Marina. No cenário que reúne 12 candidatos, Dilma soma 38,2%, Serra, 32,3% e Marina, 7%.

É a primeira vez que Dilma aparece à frente de Serra fora da margem de erro. Na pesquisa CNI/Ibope anterior, realizada em março, Serra tinha 38%, Dilma, 33% e Marina, 8%. No início de junho, em outro levantamento do Ibope, divulgado no último dia 5 e feito por encomenda da TV Globo e do jornal “O Estado de S.Paulo”, Dilma e Serra apareciam empatados com 37% das intenções de voto. Marina Silva acumulava 9%.

A margem de erro do levantamento divulgado nesta quarta é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Portanto, Dilma pode ter entre 38% e 42%; Serra, entre 33% e 37%; e Marina, entre 7% e 11%.

A pesquisa é a primeira realizada após a oficialização das candidaturas de Dilma, Serra e Marina pelas convenções partidárias. O Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 19 e 21em 140 cidades.

Disseram que votarão em branco ou nulo 6% dos entrevistados. Os que responderam que ainda não sabem em quem votar são 10%, segundo o Ibope.

Bem conhecido

Na simulação de segundo turno, Dilma teria 45% e Serra, 38%, segundo o Ibope. Na hipótese de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista venceria por 53% a 19%. Serra ganharia de Marina por 49% a 22%.

O Ibope mediu também o grau de conhecimento do candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, 58% reconheciam Dilma como a candidata de Lula. Na pesquisa divulgada nesta quarta, o grau de conhecimento é de 73%.

Quando os pesquisadores perguntaram aos entrevistados o grau de conhecimento de cada um dos candidatos, 13% disseram conhecer "bem" Dilma; 32%, "mais ou menos" ; 28%, "pouco"; 23% "ouviram falar" e 4% disseram não conhecer.

O candidato tucano é "bem conhecido" por 24% dos entrevistados; "mais ou menos" por 39%; "pouco" por 22%; 13% só "ouviram falar". Ninguém respondeu que não conhece José Serra.

Segundo a pesquisa, Marina Silva é "bem" conhecida por 6%; "mais ou menos" por 21%; "pouco" por 26%; 33% "ouviram falar" e 13% disseram não conhecer a candidata do PV.

Dentre os entrevistados, 23% disseram que não votariam em hipótese nenhuma em Dilma Rousseff. Os que rejeitam Serra são 30% e os que nunca votariam em Marina somam 29%.

Avaliação do governo

Segundo o levantamento, 75% consideram ótimo ou bom o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já a avaliação pessoal do presidente atinge 85% de aprovação, recorde na série histórica da pesquisa CNI/Ibope.

O percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo é de 3%, segundo a pesquisa. Os que julgam o governo regular são 20%.

Na avaliação pessoal do presidente, 11% desaprovam Lula, o índice mais baixo já registrado pelo levantamento.

A pesquisa também mediu a confiança dos entrevistados no presidente Lula: 81% disseram confiar no presidente e 15% afirmaram que não confiam; 4% não responderam ou não souberam dizer.

Convenção lança 13 eixos do Programa de Governo


Caderno com as bases do Programa de Governo será distribuído no Expocenter Norte, mas já está disponível para consulta na internet

Por Cecília Figueiredo
Sexta-feira, 25 de junho de 2010
Durante a Convenção Estadual do PT-SP, neste sábado (26), no Pavilhão Vermelho do ExpoCenter Norte, a militância terá acesso à publicação, que reúne os 13 eixos que estarão contemplados no Programa de Governo de 2010. Desde já, a publicação encontra-se disponível para leitura na área de publicações da página de Programa de Governo deste site.

Organizado em três partes, o documento traz as bases para o Programa de Governo no Estado, faz uma análise das ações e políticas construídas no Governo Lula, o descompasso do estado em relação ao progresso do país e os desafios e propostas que a candidatura petista defenderá para “Mercadante mudar São Paulo, como Lula mudou o Brasil”.

O Programa de Governo definitivo será lançado em agosto, contendo as contribuições das discussões de 30 grupos temáticos, 19 regionais, além de postagens de membros da Rede Mercadante, uma rede social na internet, que será lançada durante a Convenção.

Desde as bases do Programa de Governo, é possível observar que a candidatura de Mercadante vem para anunciar um ciclo de grandes transformações. Nesse sentido, as prioridades absolutas do Governo Mercadante são Educação, Segurança Pública, Saúde, Transporte Público e Habitação. Além desses setores, a estratégia global de ação compreende 13 eixos temáticos, a saber:

1. Desenvolvimento Econômico Acelerado e Sustentável com Justiça Social

Investir nos próximos anos em projetos estratégicos de infraestrutura econômica e social, na revitalização da produção industrial e agrícola, na consolidação de um setor de serviços moderno, na melhoria da qualidade de vida e nas condições de trabalho da população paulista.

Além do emprego de qualidade, fruto do crescimento econômico, o enfrentamento da grave questão social existente em São Paulo também requer um conjunto de ações específicas e emergenciais voltadas para a inclusão social, combina¬das e articuladas.

Uma nova política para a agricultura e o desenvolvimento agrário visa, por um lado, apoiar importantes complexos agroindustriais no aumento da competitividade e na adequação ambiental e social; e, por outro, garantir aos pequenos produtores, agricultores familiares e assentados condições de prosperarem no processo produtivo e melhorarem a qualidade de vida.

O estado de São Paulo dispõe de um amplo número de renomadas instituições de pesquisa, criadas ao longo dos últimos 130 anos, com destaque para as universidades e os institutos de pesquisas. É preciso recuperar esse apreciável patrimônio humano e material, colocando-o em sintonia com o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

Na política de transportes, é preciso avançar na direção de propostas para a reorganização dos segmentos de ferrovias, rodovias, hidrovias e aeroportos. Serão formuladas diretrizes para dois conjuntos de projetos estruturantes e de alto impacto: o primeiro com realização imediata, no período 2010-2014; e o segundo, cujos projetos deverão ser iniciados, mas seus respectivos períodos de implantação deverão exceder os quatro anos do governo.

2. Desenvolvimento Regional e Interiorização do Crescimento Econômico

Precisamos de projetos estruturantes para o interior, que levem em conta a vocação econômica das regiões.

3. Preservação Ambiental e Sustentabilidade

O desenvolvimento econômico do estado de São Paulo deve ter sustentabilidade ambiental e priorizar a conservação dos recursos naturais.
A água deve ser tratada como bem estratégico para a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento econômico e social do estado. A falta de disposição adequada dos resíduos sólidos, a insuficiente coleta de esgotos e, sobretudo, os índices modestos de tratamento de esgotos são os principais responsáveis pela poluição dos rios que cortam o estado.

4. Nova Política de Educação

No Governo Mercadante, a Educação será prioridade absoluta. Implantaremos uma política educacional afinada com o projeto de Estado e Nação que vem sendo gestado no Brasil no governo Lula.

Trabalhará para garantir, para todos os sistemas educacionais, da pré-escola à pós-graduação, escolas onde todas as crianças, jovens adolescentes e adultos possam estudar com qualidade e conforto em prédios equipados (biblioteca, computadores, laboratórios), com segurança e pedagogia adequada.

Vai trabalhar para democratizar o acesso, a permanência, combater a evasão e a repetência, e eliminar o analfabetismo.
Junto com professores, alunos e comunidade, vai democratizar e aprimorar a gestão educacional.

5. Nova Política de Segurança Pública

É urgente uma nova política de segurança para São Paulo. A criminalidade e a violência serão enfrentadas de forma transparente, eficiente e dentro da legalidade. As diretrizes para reconstrução da política de segurança de São Paulo e o combate ao crime organizado.

6. Nova Política de Transporte Público

O enfrentamento do problema do trânsito e do transporte público, especialmente na RMSP, requer a prioridade absoluta aos transportes de alta capacidade (metrô e trem), cujas malhas devem ser articuladas e complementadas por corredores exclusivos de ônibus e sistemas de metrô de baixa capacidade (VLT e Monotrilhos).

7. Nova Política de Saúde

O Governo Mercadante vai revitalizar o SUS em todo o estado de São Paulo, para que possa oferecer um atendimento digno e eficiente, valorizando os profissionais da saúde para que todos trabalhem motivados e comprometidos com a qualidade da saúde.

8. Melhoria da Infraestrutura Urbana Social

O Governo Mercadante vai romper com o longo ciclo de falta de planejamento e a ausência de compromisso com soluções integradas para o desenvolvimento urbano.

A despeito de sua importância relativa, as Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo não dispõem de um efetivo sistema de gestão institucional.

O estado de São Paulo possui déficit habitacional de grande monta, concentrado nas famílias com renda familiar per capita igual ou inferior a três salários mínimos mensais.

9. Promoção da Cidadania e Inclusão Social

O Governo Mercadante vai revitalizar o Sistema Único de Assistência Social (Suas) em todo o estado de São Paulo em consonância com a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).

Tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016, que serão sediados no Brasil, vamos valorizar o esporte como propulsor da qualidade de vida de todas as faixas da população.

O Governo Mercadante priorizará a criação de políticas publicas para proteção e defesa dos direitos da criança e adolescente.

Frente aos avanços do governo Lula na área de cultura e a partir do acúmulo de realizações nas diversas gestões petistas em cidades e outros estados, o Governo Mercadante definirá políticas públicas de cultura.

Inspirado na experiência do Governo Lula, o Governo Mercadante terá diretrizes para formulação de uma política estadual que assegure a efetiva cidadania aos segmentos LGBT.

Para garantir os direitos das pessoas com deficiência, assegurados pela Constituição, as principais diretrizes devem caminhar no sentido de ampliar a acessibilidade.

Atualmente, mais de quatro milhões de idosos vivem em São Paulo. A grande maioria está excluída de qualquer tipo de ação governamental. O Programa de Governo de Mercadante apresentará propostas visando rever esse quadro.

10. Nova Política para a Juventude

Cabe ao governo Estadual a responsabilidade de equacionar as demandas, oferecer perspectivas de futuro e propiciar cidadania aos milhões de jovens paulistas, reconhecendo seus direitos.

11. Igualdade entre Mulheres e Homens

A promoção da igualdade entre mulheres e homens será um dos eixos estruturantes do Governo Mercadante. A preocupação em promover a igualdade estará presente nas diversas políticas públicas, articuladas de maneira transversal e com o arranjo institucional necessário para coordenar o conjunto de ações nas diferentes áreas de governo.

12. Promoção da Igualdade Racial

Embora o racismo ainda seja um traço da sociedade brasileira, nas últimas décadas, várias instituições da sociedade e do estado estão mais abertas à necessidade da promoção da igualdade racial. Isto aconteceu graças à pressão exercida pelo Movimento Negro em sua luta anti-racismo. O Governo Mercadante será sensível às reivindicações do Movimento Negro e atuará no sentido de ampliar as políticas de promoção da igualdade racial.

13. Democracia, Participação e Controle Social

Finalmente, este último eixo prioritário contempla a questão da democracia, participação e controle social. Ampliar a participação popular nas decisões é fortalecer e aprofundar a democracia, permitindo a construção de uma sociedade mais justa. Mais ainda, a participação popular deve ser o alicerce para um novo processo de desenvolvimento econômico e social, levando em consideração as diferenças regionais, articulando a população em todos os lugares e reduzindo as desigualdades existentes no Estado. A existência de espaços de participação permitirá que os mais diversos segmentos da sociedade paulista, em todas as regiões do estado, se apresentem, revelando suas experiências, opiniões e sugestões para a construção de uma vida melhor.

Brincadeira sem graça

“Vou fazer em São Paulo o que Lula fez no Brasil”, diz Mercadante

Durante Convenção do PT-SP, Mercadante apontou as propostas que devem avançar as políticas de desenvolvimento para o estado

Por Cezar Xavier
Sábado, 26 de junho de 2010
A importância de sintonizar o governo Lula com a futura administração de São Paulo foi a tônica da Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores que, neste sábado, 26 de junho, oficializou as candidaturas de Aloizio Mercadante para governador, do professor Antonio Clóvis “Coca” Ferraz para vice e de Marta Suplicy e Netinho de Paula para o Senado. “Vou fazer em São Paulo o que Lula fez pelo Brasil”, afirmou Mercadante, sendo ovacionado por mais de 10 mil pessoas no Expo Center Norte, na capital paulista. A base de seu programa de governo foi distribuída e Mercadante avançou no detalhamento de propostas para as áreas de Educação, Saúde, Transportes e Segurança.

“Quero ser o governador da Educação”, frisou Mercadante, ao eleger a prioridade de seu programa de governo. “A Educação é a porta para o futuro, é o que vai nos permitir crescer mais, distribuir renda, gerar mais empregos e melhorar a qualidade de vida da população”, acrescentou. Entre as propostas para o Estado de São Paulo, Mercadante citou a intenção de investir na pré-escola, em parceria com as prefeituras, de ampliar o ensino universitário estadual para diversas regiões do interior e de implantar o ensino integral com período reservado para o ensino profissionalizante. “Além disso, não vamos ter Educação de qualidade se não valorizarmos o professor. É preciso aumentar os salários, ter um plano de carreira e formação permanente”, pontuou Mercadante.

Em seguida, o candidato a governador entrou na questão da Segurança, ao revelar que vai priorizar o policiamento ostensivo na porta das escolas, inclusive com câmeras de filmagem de alta definição, para coibir a violência e o tráfico de drogas. “ Quero criar as Patrulhas Intensivas do Bairros, para aproximar a comunidade da polícia. E, assim como todas as categorias do funcionalismo público, que vem sendo maltratadas pelo governo estadual, vamos valorizar os salários dos policiais”, atalhou Mercadante, que abordou em seguida a necessidade de interiorizar a economia de São Paulo. “Hoje, 440 municípios respondem por apenas 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Vamos criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e dar mais oportunidade para a juventude no interior”.

Transportes – Ao comentar a escolha de Coca Ferraz, do PDT, para vice-governador em sua chapa, Mercadante ressaltou sua qualidade como especialista em Transportes. “Em meu governo, vou dobrar a capacidade de atendimento para os usuários de trens metropolitanos. Vou criar o Fundo de Aceleração do Sistema de Transportes, para garantir os recursos para o transporte nos grandes centros e para recuperar o transporte ferroviário que um dia impulsionou a economia no interior do Estado e que depois foi sucateado e privatizado. Ligaremos várias das principais cidades com trem rápido”, detalhou o candidato. Sobre Saúde, Mercadante afirmou que a prioridade será o investimento em prevenção e diagnóstico, além de estabelecer mais parcerias com os programas do governo federal.

Professor da USP especialista em transporte será vice de Mercadante

Coca Ferraz explicou algumas de suas propostas: subsídio ao transporte coletivo, combate à violência no trânsito e nas estradas e luta contra a expansão dos pedágios

Por www.mercadante.com.br

A chapa do PT para a disputa ao governo do estado de São Paulo está formada. O professor da USP São Carlos e especialista em transporte, Antonio Clóvis Pinto Ferraz (PDT), foi oficializado, na tarde desta sexta-feira (25/06), como vice de Aloizio Mercadante. O senador, que também é professor, explicou que a indicação de Coca Ferraz mostra a importância de duas de suas principais propostas: prioridade absoluta da educação e desenvolvimento do interior.

“Nós queremos interiorizar o desenvolvimento do estado. São Paulo precisa olhar para o interior de outra forma. Nós não podemos aceitar que 440 cidades representem apenas 5% do PIB do estado. Isso vai ter que mudar”, defendeu Mercadante. Segundo o senador Mercadante, Coca Ferraz será essencial nesse projeto, que inclui diversos desafios no setor de transportes.

Coca Ferraz explicou algumas de suas propostas: subsídio ao transporte coletivo, combate à violência no trânsito e nas estradas e luta contra a expansão dos pedágios. “Os pedágios estão muito caros no estado de São Paulo. Eles têm aumentado o custo dos produtos e têm impedido as pessoas de viajar. Dependendo da viagem, o pedágio custa mais que o combustível”, afirmou.

A homologação da candidatura da chapa de Aloizio Mercadante e Coca Ferraz acontecerá neste sábado (26/06) na Convenção Estadual do PT-SP. O evento começa às 09h no Expo Center Norte, na capital paulista.

Perfil - Coca Ferraz é de uma família do município de Rincão, região de Araraquara. Além de professor titular da USP, é consultor de transportes do Banco Mundial. Nessa função, auxiliou a implementação de políticas de tráfego em várias cidades do mundo, como na Cidade do México.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O destempero de Dunga


Por Marilia Ruiz
Não se trata de um texto corporativista.Trata-se de prezar pela boa educação.
Dunga tem seus métodos, suas vitórias e seu histórico (quase) irretocável, até aqui, no comando da Seleção. Ótimo.
Dunga tem suas manias. Okay.
Dunga quis mudar o modus operandi da cobertura jornalística da Seleção Brasileira - e nisso tem mais méritos do que deméritos.
Mas falta de educação não funciona em lugar algum do mundo. Muito menos em uma cerimônia oficial da Fifa após mais uma vitória do seu time (só o mais famoso do mundo) na Copa do Mundo (maior evento esportivo do planeta).
As palavras baixas e impublicáveis ditas pelo técnico para o jornalista da Globo Alex Escobar representam o ápice de uma história de birrinhas e diz-que-disse entre Dunga e a imprensa.
Trata-se de uma briga que ele alimenta há 20 anos, desde quando foi apontado como o símbolo da derrota na Copa de 1990. Para quem não se lembra, quatro anos depois, Dunga levantou a taça de campeão do mundo gritando palavrões para os fotógrafos e câmeras do mundo inteiro captar.
Os motivos pelos quais ele elegeu os jornalistas como os principais rivais neste Mundial não são muito claros (e por vezes são irracionais), mas nada justifica o destempero na coletiva de ontem.
Um homem patriota deveria apreciar a democracia e as várias maneiras de pensar.
Dunga não ofendeu só Alex Escobar, mas todos que estavam naquela sala de imprensa e também (principalmente) todos que assistiram à coletiva: gente muito mais numerosa do que aqueles que ele quis atingir.
Dunga não estava lá sentado como todos os holofotes para ele direcionados por causa de nada: ali estava a “pessoa jurídica” técnico da Seleção Brasileira. Ele tinha que respeitar o cargo.
Para quem não sabe o que aconteceu: Dunga interrompeu a entrevista para interpelar Escobar. "Você está falando comigo?" O jornalista não estava. Ele falava com o colega Tadeu Schmidt ao telefone e, quando balançou a cabeça negativamente, Dunga imaginou que estava discordando de sua resposta. Foi o bastante para que o técnico passasse quase meia hora resmungando palavrões captados com clareza pelo sistema de som da sala de imprensa. Uma vergonha.
Respeito é bom e todo mundo gosta. Todo mundo. Em qualquer lugar do mundo.

Lições de dignidade e perseverança do Rush


POR REGIS TADEU

Semana passada, tive um momento muito bom em minha vida ao assistir dentro de uma sala de cinema bem confortável ao documentário Beyond the Lighted Stage, que mostra a trajetória de uma de minhas bandas favoritas de todos os tempos: o Rush. Foi sentado em uma poltrona confortável, ao lado de uma amiga que amo, que tomei contato mais profundo com a trajetória de um grupo de músicos responsável não apenas por algumas das mais saborosas lembranças afetivas de minha vida, mas também por me ensinar que era possível aprender inglês por intermédio da tradução de suas letras. Mas isso é uma outra história…
O que quero dividir aqui com você é a maravilhosa experiência que tive ao conhecer a vida de três músicos absurdamente talentosos, que durante uma carreira de mais de 40 anos arregimentaram, em iguais quantidades, admiradores fanáticos – e muito próximos da idolatria estúpida e cega – e detratores ferrenhos. Como foi possível um trio que jamais usou a mídia como estratégia de marketing, que nunca se pautou pelos aspectos cênicos e estéticos ditados pela “vanguarda” e que em tempo algum se encaixaram no rótulo “roqueiros-vagabundos-sujos-maconheiros-doidões-destruidores-de-quartos-de-hotéis” conseguir tamanha relação de amor/ódio? É justamente aí que entra as grandes sacadas deste sensacional e divertidíssimo documentário, dirigido pela dupla de diretores Scot McFadyen e Sam Dunn – este último o responsável por outro brilhante trabalho neste campo, Metal: A Headbanger’s Journey, que esmiuçou com precisão filosófica e antropológica o mundo do heavy metal.

O documentário Beyond the Lighted Stage foi dirigido por Scot McFadyen e Sam Dunn
Eu poderia escrever aqui uma resenha quilométrica a respeito do filme, mas não é esta a minha intenção hoje. Faço isto porque uma das coisas que mais chamou a minha atenção no documentário foi um artigo muito raro nos dias de hoje, não apenas no meio musical, mas no mundo todo: um amálgama denso de lealdade, perseverança e sinceridade.
Os personagens principais deste filme, claro, são os amigos de infância Geddy Lee e Alex Lifeson, mais o “garoto novo” Neil Peart – lamento, mas você vai ter que ver o filme para entender isso e mais algumas coisas que vou escrever daqui a pouco -, mas há uma série de personagens secundários importantíssimos para que a compreensão desta história. Os depoimentos – alguns deles hilários – de gente como Gene Simmons, Billy Corgan, Sebastian Bach, Kirk Hammett e Jack Black, entre outros, não apenas mostram o profundo respeito e admiração em relação ao trio, mas também deixam expostas as vísceras da futilidade que reina hoje no meio musical em geral, dominado por gente que não sabe cantar sem ter um autotune por trás, que ridiculariza quem consegue tocar um instrumento de modo decente e que pensa que a imagem é mais importante que a música em si. Da mesma forma, as entrevistas com os pais dos integrantes do trio são tocantes em sua pungência e sinceridade.
A todo momento, os caras do Rush jogam inconscientemente em nossa cara padrões de civilidade, camaradagem e, por que não dizer, de um humor totalmente Três Patetas, que são polaróides íntimas de suas ligações humanas, musicais e profissionais. A lealdade de Lifeson e Lee para com Peart por ocasião das tragédias que representaram as mortes da filha e da mulher do baterista – tratadas no filme com inacreditável delicadeza -, assim como a perseverança quase suicida do trio em não abandonar as suas convicções musicais depois do fracasso do álbum Caress of Steel, que justamente antecedeu o estouro mundial do disco 2112, poderia muito bem ser encontradas em grandes obras literárias de cunho medieval. E isso ao mesmo tempo em que a banda era impiedosamente massacrada pela “crítica especializada”, mais preocupada em agradar aos seus leitores “mudérnosssss” do que em retratar com sinceridade suas opiniões – algo que, infelizmente, ainda perdura nos dias atuais.
Da mesma forma, a sinceridade com que o trio discute as mudanças sonoras que fizeram ao longo da carreira chega a ser espantosa, a ponto de eu mesmo ter me questionado a respeito de minhas opiniões sobre alguns discos que julgo fracos, como o Hold Your Fire e o Roll the Bones. Os fãs, como sempre, são mostrados como pessoas devotadas ao grupo, embora seja perceptível o grau de comprometimento mental de alguns, apesar do disfarce propiciado pelo discurso articulado da maioria dos entrevistados.
Quando termina a cena final, que mostra um jantar entre Lee, Lifeson e Peart, a sensação é que esses três “bobalhões” – assista ao filme para entender tal expressão – são caras como eu e você, embora geniais como instrumentistas e compositores.
Hoje, que artista se enquadraria nesta categoria? Pense nisso…
Aproveito esse espaço para dizer que agora também estou no twitter, sigam-me: @RegissTadeu

Pesquisadores descobrem o 'bisavô' do esqueleto Lucy


Por Redação Yahoo! Brasil

Lembra-se da Lucy, um dos maiores achados da arqueologia? Ela, que viveu há 3,2 milhões de anos na África, era considerada uma das mais antigas ancestrais diretas do homem de hoje. Até que, nesta segunda-feira, pesquisadores anunciaram a descoberta do "bisavô" da Lucy. O hominídio encontrado na Etiópia, mesmo país da "bisneta", possui 3,6 milhões de anos - 400 mil mais velho. A análise inicial do esqueleto será publicada, esta semana, na publicação científica PNAS.
A descoberta e análise do esqueleto foi feita por cientistas do Museu de História Natural de Cleveland, da Universidade Estadual de Kent, Universidade Case Western Reserve, Centro Geocronológico de Berkeley (instituições americanas) e pela Universidade de Addis Ababa, da Etiópia. O estudo do esqueleto indica que ele tinha uma aparência humana e que o andar ereto ocorreu antes do que os cientistas imaginavam.
O esqueleto pertence a mesma espécie da Lucy, chamada Australopithecus afarensis. Mas o exemplar foi apelidado de "Kadanuumuu" pelos autores, que significa "grande homem" na língua Afar, falada na Etiópia. Ele foi encontrado por uma equipe liderada por Yohannes Haile-Selassie, diretor de antropologia física do Museu de História Natural de Cleveland. Após a descoberta de um fragmento do braço, em 2005, os cientistas passaram cinco anos escavando o resto do esqueleto.
O hominídeo tinha cerca de 1,60 de altura e a Lucy, um metro. "Esse indivíduo era totalmente bípede e tinha a capacidade de andar quase como os seres humanos modernos", declarou Haile-Selassie. "Como resultado desta descoberta, podemos dizer com confiança que Lucy e seus parentes eram quase tão hábeis como nós andando sobre duas pernas e que o alongamento das pernas veio mais cedo em nossa evolução do que se pensava", concluiu. Segundo os pesquisadores, o "novo" esqueleto diz mais sobre a pelve, o tórax e as proporções dos membros do que a Lucy sozinha.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Trabalhadores de fábricas terão “minibibliotecas”

Dez indústrias de Diadema (SP) receberam a partir da última sexta, dia 11 de junho, Pontos de Leitura nas Fábricas – espécie de minibibliotecas composta de um acervo de 650 livros, pufs, computadores e impressoras. O objetivo é incentivar o hábito da leitura, o acesso aos clássicos da literatura e fomentar novos pólos geradores de cultura entre os funcionários. O projeto é uma parceria inédita, entre o Ministério da Cultura e a Prefeitura da cidade.
Foram investidos R$ 200 mil para a instalação dos Pontos de Leitura nas Fábricas. Outros R$ 1, 13 milhão serão destinados para a modernização de 11 bibliotecas, a criação de 11 Cines Mais Cultura e a seleção e formação de 50 Agentes de Leitura. Os investimentos fazem parte de convênios entre o Programa Mais Cultura – R$ 908 mil – e contrapartida do município, de R$ 227 mil.

É a primeira vez que os Pontos de Leitura – já são 514 em todo o país – chegam às fábricas. Cada um é composto por um acervo de 650 obras – exemplares de literatura brasileira, estrangeira, infantil e juvenil, DVD’s, enciclopédias, entre outros – computador e impressora. A proposta é estimular os trabalhadores das indústrias a ler no ambiente de trabalho, proporcionando momentos de prazer, fruição e aprendizado. O projeto prevê ainda a formação de Agentes de Leitura incentivando o empregado a interagir com o livro e o mundo literário.

O projeto conta com o apoio dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e Construção Civil. Dez indústrias já estão integradas ao projeto: Apis Delta, Delga, IGP, Autometal, Legas, Grupo Papaiz, Uniforja, TRW, Uniferco e Metalpart.

Fonte: Ministério da Cultura.

2º Encontro Paulista de Museus

Entre os dias 22 e 24 de junho, a Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus SISEM-SP, realizará o 2º Encontro Paulista de Museus. Sediado no Memorial da America Latina, em São Paulo, o evento reunirá 28 palestrantes, sob o tema Ser Diferente: Fazer Diferença.
Nesta edição, pela primeira vez, prefeitos e secretários municipais de Cultura terão uma programação paralela, para discutir a importância de políticas públicas para área da cultura, parcerias em investimentos e leis de incentivo.

Criado em 2009 pela necessidade de se discutir em conjunto as questões referentes à área museológica, o evento tem o objetivo de promover, no Estado todo, o fortalecimento dos museus. Durante a edição deste ano, serão mostradas as mudanças e o crescimento da atividade museológica em São Paulo, a partir das medidas adotadas no Encontro do ano passado, com a implantação dos polos regionais do SISEM-SP. Para mais informações sobre a programação do evento, clique aqui.

Programação paralela
No dia 23/6, o Memorial da América Latina sedia, paralelamente, o Encontro de Prefeitos e Secretários Municipais de Cultura e o 2º Encontro de Centros e Museus de Ciências.

Criado nesta edição, o encontro de dirigentes tem como objetivo estimular a concretização dos projetos municipais para a área de museus, o aumento da importância política desse tipo de instituição nos municípios e a discussão da legislação vigente, além da sensibilização dos gestores municipais para investimentos na área museológica.

Já o encontro de instituições de ciências busca estimular a discussão sobre os avanços na popularização de instituições culturais de caráter científico e tecnológico e apresentar as experiências postas em prática desde a primeira edição.

O link para inscrições no Encontro Paulista de Museus está disponível em http://www.cultura.sp.gov.br/ ou diretamente no site do Encontro: http://www.metodoeventos.com.br/encontrodemuseus.

Copiar CD deixa de ser crime de acordo com nova lei de direito autoral

O Ministério da Cultura (MinC) trouxe a público, na manhã de ontem, suas idéias para o que pode vir a ser a nova lei do direito autoral brasileiro. Numa entrevista coletiva concedida em Brasília, o ministro Juca Ferreira explicou as bases do texto que deve ser liberado hoje para consulta pública.
Antes, ele conversou com o jornal Folha de S.Paulo, por telefone, quando explicou a iniciativa do governo brasileiro, atrelando-a a num movimento mundial de revisão de leis que, simplesmente, não cabem no mundo que, na virada do século 21, tinha se tornado digital.

O texto em vigor hoje no Brasil foi aprovado em 1998, como atualização de uma lei criada em 1973. O texto atual trata como ilegais atitudes corriqueiras, como a cópia de um CD para um pen drive.

Saiba, a seguir, quais são os planos do governo brasileiro:

Folha – O MinC coloca o texto em consulta às vésperas das eleições. Pelas minhas contas, se serão 45 dias de consulta, a nova lei acabará sendo apresentada em pleno processo eleitoral…

Juca Ferreira – No seu cálculo, só consta uma parcela do processo. Depois desses 45 dias, uma equipe do ministério do vai se debruçar sobre todas as contribuições recebidas para preparar um novo texto que assimile as propostas. Ou seja, o novo texto lei só ficará pronto depois do processo eleitoral.

No ano que vem?

Não, no final deste ano.

O governo francês, no ano passado, apresentou uma lei que tendia a enquadrar os usuários da internet. Que caminho seguirá o Brasil? A legislação tende a ser mais aberta ou mais restritiva?

Queremos um sistema mais aberto. Em primeiro lugar, porque mesmo que não houvesse o mundo digital, a internet, a nossa lei seria muito ruim. Ela não é capaz de garantir o direito do criador porque o sistema de arrecadação de direitos é obscuro, sem nenhuma transparência.

Além disso, a lei tem aspectos caricaturais. A cópia individual, por exemplo, não é permitida. Quem compra um cd não pode, pela lei, copiá-lo para o próprio ipod.

Uma editora que não queria reeditar um livro, algo normal, torna o livro indisponível porque nem alunos nem professores podem fazer cópia. Isso contraria a tendência do mundo inteiro.

Há quem defenda que a lei brasileira é boa.

A lei brasileira é um modelo de como não deve ser. O mundo inteiro está se adaptando à realidade digital.

Mas nem sempre liberalizando…

Sim, mas todas as tentativas de se enquadrar o mundo digital em padrões analógicos se mostraram um fracasso. Nos Estados Unidos, chegaram a processar crianças de nove anos que estavam fazendo cópias para os amigos.

O governo brasileiro quer criar um sistema que estimule o pagamento do autor na internet. O que a gente quer é legalizar. A modernização legal, além de ampliar e assegurar o direito do autor, quer harmonizar e garantir o direito do investidor. Tudo isso sem esquecer que o acesso é um direito da população.

Mas qual o limite entre o direito ao acesso e o direito do autor?

O autor deve ser sempre remunerado. Mas, na medida em que reconhecemos o direito da cópia individual, estamos garantindo o acesso da sociedade ao conhecimento. Hoje, um professor de um curso de cinema, não pode, legalmente, apresentar sequer cenas de um filme na sala de aula. Em cursos de medicina ou administração são muitos os livros esgotados que não podem ser reproduzidos. A nova lei quer criar uma brecha para esse tipo de cópia, mas prevendo o pagamento do direito autoral para a cópia reprográfica.

O novo texto prevê a criminalização do jabá –execução paga de música nas rádios e emissoras de TV. Qual a ligação do jabá com o direito autoral?

O jabá criou um sistema perverso que cerceia a diversidade cultural e restringe a economia da cultura. Quem paga para executar sua música no rádio cria a ditadura do gosto. A partir da nova lei, quem fizer isso será processado. Se você legitima um sistema que define o que vai ser apresentado nas rádios e TVs, você está cerceando a liberdade, excluindo boa parte dos autores. O jabá se caracteriza como concorrência desleal.

O Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos) e alguns artistas já estão se posicionando contra a reforma na lei. O MinC está preparado para o embate?

Estamos estudando essa reforma há oito anos. Envolvemos mais de 10 mil pessoas em reuniões setoriais e fizemos estudos comparativos com outros países. O sistema brasileiro de arrecadação quer manter o status-quo. Mas esse sistema vive de processos jurídicos. Temos, numa ponta, milhares de processos contra bares, hotéis, cinemas e, na outra ponta, os artistas desconfiados de que não estão recebendo pagamento.

Se eu fosse um sistema de arrecadação que desperta tanta desconfiança da parte dos artistas, eu adoraria que houvesse um sistema de transparência para que as pessoas parassem de questionar o meu trabalho. Como eles estão acomodados a um sistema autoritário, unilateral, tenho certeza de que haverá reação negativa. Mas isso é demanda histórica dos autores e intelectuais. O Brasil não se livrará da herança da ditadura enquanto não se livrar desse entulho.

Fonte: Folha de SP

Profissão cultura


A atividade cultural é composta por uma diversa e abrangente cadeia produtiva, com funções e especificidades próprias. Cada um desses agentes possui um papel distinto, complementar e fundamental na composição de um setor cultural rico e produtivo, que contribua para o desenvolvimento social e econômico do país.
Na área de produção, a cadeia inclui pesquisadores, artistas, criadores, produtores, administradores e técnicos. Em sua maioria, profissionais liberais, que têm sua própria empresa e que circulam com certa liberdade pelo mercado, mas ao mesmo tempo convivem com a insegurança do trabalho eventual.

Já as organizações culturais, passaram, na última década, por um processo de profissionalização surpreendente. Era raro encontramos centros culturais, fundações, organizações culturais públicas, privadas e do terceiro setor com agentes plenamente capacitados para desenvolver suas funções. Por outro lado, era raro encontrar condições favoráveis para este funcionário. Com regimes de trabalho muito informais e remuneração incompatível para o exercício de suas funções, os bons profissionais preferiam arriscar-se no mercado.

Outro campo em pleno desenvolvimento é o departamento de cultura e patrocínio das empresas investidoras. Impulsionadas pelas oportunidades geradas pelas leis de incentivo à cultura, elas criaram estruturas e contrataram profissionais para gerir políticas de cultura e de comunicação empresarial focadas no investimento cultural.

O próprio Poder Público ampliou as oportunidades de trabalho para a área da cultura. É crescente a demanda por profissionais responsáveis pela formulação e gestão de políticas culturais.

Ainda no meio acadêmico e na imprensa encontramos oportunidade de trabalho para esses profissionais, que podem atuar como críticos, curadores e pesquisadores.

Promover a transformação da sociedade por meio da cultura significa encadear esforços de todos esses agentes de forma a permitir a consolidação de um mercado qualificado, capaz de produzir e consumir cultura.

O desenvolvimento social proporcionado pela ação cultural se dá de forma espiralar, ligando todos os elementos e aumentando a base estrutural que garante a consolidação do espírito crítico da sociedade. Este processo ocorre ao mesmo tempo em que se estrutura como um mercado capaz de fornecer insumos necessários, oferecendo base sólida à sociedade e proporcionando um crescimento cíclico em progressão geométrica, com a ampliação de sua base.

* trecho do livro O Poder da Cultura.
Sobre "Leonardo Brant " http://www.brant.com.br

Pesquisador de políticas culturais. Autor do livro "O Poder da Cultura" e diretor do webdocumentário Ctrl-V::VideoControl. mais

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Por um Brasil ainda melhor!

Pesquisa "Data Serra"

Estatuto Aprovado

Adeus Saramago!

Mapa Cultural Paulista

Brasilia Confidencial

PSB oficializa apoio a Dilma Rousseff nas eleições

Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, ganha Wi-Fi grátis


Rede tem velocidade de até 15 Mbps, mas varia conforme acessos.
Previsão é de que sinal chegue ao Morro da Providência em dois meses.
Tássia Thum Do G1 RJ

Usuário testa internet grátis na Avenida Presidente Vargas
Quem precisa passar diariamente pela Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, comemorou a chegada do sinal de internet grátis na via. No início da tarde desta quinta-feira (18), foi inaugurada a rede Wi-Fi com velocidade de até 15 Mbps no trecho entre a Cidade Nova e a Candelária, um dos centros financeiros da cidade.
O G1 testou o sinal de internet, que faz parte do programa 'Rio Estado Digital', do governo do estado. O sinal variou e chegou a 5,5 Mbps. De acordo com o professor Lisandro Lovisolo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), instituto parceiro na ação, o sinal varia de acordo com o número de usuários que acessam à rede. O investimento para a rede gratuita foi de R$ 2, 2 milhões.
“A velocidade depende do número de usuários que estejam usando o sinal. Mesmo assim, ele consegue ter um bom desempenho”, disse o professor.
Internet no ônibus
O analista de tecnologia da informação, Edson Martins, de 24 anos, sempre carrega o laptop na mochila. Ele espera usar a internet grátis enquanto estiver no ônibus em pleno engarrafamento na sempre movimentada Avenida Presidente Vargas.
“Como sempre ando com um laptop e com um celular Wi-Fi, vou aproveitar para usar enquanto estiver preso no trânsito. Vai ser bom, vou poder acompanhar sites de notícias e, claro, usar o twitter”, comentou o jovem.
Para usar o sinal, é preciso escolher a opção “P. Vargas digital”. Ao selecionar o item, o usuário é transferido para a página “Rio Digital”. É necessário clicar na opção “continuar” para ter acesso à internet.
Petrópolis também ganha internet grátis
O sinal de internet poderá ser captado por laptops ou desktops com placa de rede sem fio e celulares com condições de captar o sinal Wi-Fi. Nos prédios, o sinal pode ser captado, mas nos andares mais baixos e em cômodos voltados para a via.
Além da Avenida Presidente Vargas, um trecho da Rua Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana, recebeu o sinal de Wi-Fi grátis.
O secretário estadual de Ciência e Tecnologia Luis Edmundo Costa Leite afirmou que em dois meses, o sinal estará disponível também para o Morro da Providência e para as comunidades de Santo Cristo, Moreira Pinto, Pedra Lisa, Gamboa, Livramento e Saúde. A expectativa é de que os outros locais a receber a tecnologia sejam a Vila Militar, na Zona Oeste e a Saara, tradicional ponto do comércio popular no Centro do Rio.
O serviço já funciona nas orlas de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, no morro Santa Marta, comunidades do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo e parte da Rocinha, na Zona Sul, em um condomínio do PAC em Manguinhos, na Cidade de Deus, na Zona Oeste, na Avenida Brasil e em seis municípios da Baixada Fluminense.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Lula aconselha Dilma a não responder a provocações


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que a presidenciável petista, a ex-ministra Dilma Rousseff, não deve responder a provocações do candidato tucano, José Serra, e reiterou a acusação de que os adversários utilizam do "jogo rasteiro" durante as eleições. "Participei de cinco eleições, vocês nunca viram em uma campanha minha qualquer jogo rasteiro. Agora, tem gente que é especialista nisso no Brasil e vocês sabem que são. Não somos nós", afirmou, sem citar nomes e se referindo à suposta investigação encomendada por petistas contra políticos do PSDB.
"A história de dossiê não nasceu dentro do PT. Eu acho que cada um faz a campanha que acha que deva fazer, cada um faz o discurso que acha que deva fazer. Cada um planta o que quer e colhe, muitas vezes, o que não quer."
Lula participou pela manhã da cerimônia de inauguração do Gasoduto Rio de Janeiro-Belo Horizonte II (Gasbel II), em Queluzito (MG). Após o evento, em entrevista, foi questionado sobre a declaração de Serra, que no sábado, em Salvador - durante a convenção do PSDB que oficializou seu nome para a disputa presidencial - utilizou-se da expressão "neocorruptos", criticou o apadrinhamento e o aparelhamento do Estado.
Lula disse que está tranquilo e que não vai ficar batendo boca com o adversário. "Se tem um brasileiro hoje que não tem nenhuma razão de estar nervoso com nada sou eu", afirmou.
"Quando fui candidato batia boca porque tinha que bater. Essa briga quem tem que fazer com Serra são os partidos que apoiam nossa candidata. Nem eu acho que nossa candidata deve ficar respondendo o Serra. Nossa candidata tem que dizer para o povo o que vai fazer, quais são as novidades que ela vai apresentar e deixa quem quiser brigar, brigar."
Perguntado sobre quem então estaria por trás do suposto dossiê, o presidente se esquivou: "Ah, não sei. Tenho tudo na vida menos cara de investigador."

'CSI' desbanca 'House' como série mais vista no mundo


Por Redação Yahoo! Brasil
"CSI" desbancou "House" como a série mais vista do mundo. O programa estrelado por Laurence Fishburne ("Matrix") foi premiado com o título no Monte Carlo Television Festival, realizado na semana passada.
De acordo com a premiação, "CSI" foi vista por 73,8 milhões de espectadores nos Estados Unidos e em outros países no ano passado. "House" havia levado o título em 2007 e 2008, enquanto "CSI: Miami" foi o vencedor em 2006.
A série "Desperate Housewives" venceu como a comédia mais popular, enquanto Steve Carell ("The Office") e Michael C. Hall ("Dexter") foram escolhidos os melhores atores nas categorias comédia e drama, respectivamente.
No ar desde 2000, "CSI" vai estrear em setembro sua 11ª temporada. A atração ainda gerou dois 'spin-offs' (séries derivadas): "CSI: Miami" e "CSI: NY"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil vence Coreia do Norte com fraca atuação


AFP -
JOHANNESBURG, África do Sul (AFP) - Com uma fraca atuação, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2-1 no estádio Ellis Park, em Johannesburgo. Os gols do Brasil foram marcados por Maicon e Elano na segunda etapa.
A seleção brasileira começou a partida pressionando com boas jogadas, mas depois esfriou e não conseguiu nenhuma chegada efetiva ao gol dos adversários, resultando em grande decepção para a torcida verde-amarela. No final da partida, o Brasil levou uma verdadeira "pressão" dos asiáticos e por pouco não sofreu um empate.
A seleção de Dunga se deparou com uma marcação fortíssima por parte dos asiáticos e penou no campo impecável do Ellis Parl, certamente bem mais do que esperava. A defesa dos norte-coreanos foi, de longe, melhor.
Aos 9 do segundo tempo, Elano fez o passe para Maicon, que chegou pela linha de fundo e sem nenhum ângulo soltou a bomba entre o goleiro e a trave.
O segundo gol da equipe brasileira foi aos 25 minutos, numa linda enfiada de bola de Robinho, Elano recebeu e tocou com categoria na saída do goleiro para marcar.
O gol da Coréia do Norte foi marcado aos 43 da segunda etapa. Lúcio e Gilberto Silva bobearam na entrada da área, Ji Yun Nam passou pelos dois e bateu na saída de Júlio César.

Na Galeria do Regis – Artistas veteranos e anárquicos

Ao lado de Lula, Dilma diz que rivais usam 'veneno'

Na convenção do PT que oficializou ontem sua candidatura ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff prometeu fazer um governo de "união de forças" e vestiu o figurino de herdeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inventário petista. Numa espécie de simbiose com seu padrinho político, ela disse que, eleita, continuará o "Brasil de Lula", com alma e coração de mulher.
"Sei como buscar a união de forças e não a divisão estéril", afirmou Dilma. "Sei como estimular o debate político sério e não o envenenamento, que não serve a ninguém." Foi, na prática, um recado ao adversário do PSDB, José Serra, para quem o governo do PT joga "pobres contra ricos" e quer dividir o País. Ex-ministra da Casa Civil, ela prometeu "aprofundar o olhar social", "governar para todos" e "erradicar a miséria".
Ao lado do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice em sua chapa, Dilma investiu no discurso agregador, contra a divisão do País, dando estocadas em Serra e na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Embora sem citar o nome dos tucanos, não deixou dúvidas sobre quem falava.
Estorvo e carga
"Historicamente, quase todos os governantes brasileiros governaram para um terço da população. Para muitos deles, o resto era peso, estorvo e carga", alfinetou a candidata do PT. "Falavam que tinham que arrumar a casa primeiro. Falavam e nunca arrumavam, porque é impossível arrumar uma casa deixando dois terços dos filhos ao relento, à margem do progresso e da civilização."
Dilma comparou o Brasil de gestões passadas a "uma casa dividida", marcada pela injustiça e pelo ressentimento. Aliado do PSDB no governo Fernando Henrique, Temer afirmou que o PMDB entrará "com a sua alma" na campanha. "A classe média, convenhamos, foi ao paraíso no governo Lula", disse.
A candidata do PT dedicou boa parte do pronunciamento à apresentação de linhas gerais de seu programa de governo, como reforma política e ampliação dos investimentos em educação. "Continuar não é repetir. É avançar."
Sem responder diretamente às críticas do rival, que durante convenção do PSDB, na véspera, disse não ter caído de paraquedas na política, Dilma pregou um "debate de alto nível". Avisou, porém, que vai confrontar "projetos e programas". A estratégia do comando petista prevê uma campanha plebiscitária entre Dilma e Serra.
"Vamos esclarecer ao povo que somos diferentes dos outros candidatos. Mas, depois de eleitos, governaremos para todos, como fez Lula, o presidente que mais uniu os brasileiros", argumentou a ex-ministra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Convenções nacionais dão o tom das campanhas de Dilma e Serra


Por Natuza Nery e Fernando Exman
BRASÍLIA (Reuters) - O tucano José Serra vestia a camisa da seleção quando anunciou sua campanha na véspera. Dilma Rousseff trajava um terno vermelho na convenção deste domingo e exaltava a cor do partido ao qual se filiou há uma década.
Os dois adversários inauguram a disputa presidencial deste ano rivalizando "o Brasil que pode mais" oposicionista com o "seguir mudando" governista.
Serra escolheu o maior colégio eleitoral do Nordeste, a Bahia, para formalizar seu nome. Dilma fez o mesmo em um tradicional reduto político: a capital do país, e apostou massivamente no voto feminino. Ela lidera as pesquisas de opinião entre nordestinos, mas perde nesse corte de gênero, apesar de já ter crescido.
"Quero ser a primeira presidente no comando do país," dizia a candidata nesta tarde.
A ex-ministra tinha seu lado Michel Temer, o vice de sua chapa, e fez um discurso quase sem ataques diretos. O ex-governador de São Paulo posava sozinho na foto; elevava suas críticas ao governo e realçava sua experiência política contra a rival "paraquedista."
"Não comecei ontem. Não caí de paraquedas," disse Serra.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o destaque na festa petista. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em viagem ao exterior, mandava apenas uma mensagem aos convencionais. Foi o mineiro Aécio Neves (PSDB) quem tratou de agitar a celebração do dia anterior.
Tanto Dilma quanto Serra, em seus discursos mais longos do que manda o figurino, garantiram em poucos momentos reações vigorosas da plateia. São menos carismáticos e mais técnicos.
O nome governista exibia no palco representantes partidários que indicam um arco mais amplo de alianças, entre eles PMDB, PSB, PCdoB, PDT. Serra tinha atrás dele 200 aliados políticos, mas com uma coligação menos robusta em tempo de TV.
A convenção petista acomodava público de 1.500 pessoas. O local era fechado e comparativamente pequeno. Na de Serra, ônibus traziam cerca de 5 mil convencionais. Os números reproduzem as estimativas oficiais.
José Serra entrou na campanha a partir da bagagem eleitoral e experiência política acumuladas nas últimas décadas. Dilma virou candidata por decisão do presidente Lula.
Apesar das diferenças, há ao menos uma coisa em comum: os dois largam na corrida eleitoral equiparados nas intenções de votos.
(Reportagem adicional de Maria Carolina Marcello; Edição de Carmen Munari)

Lula rebate Serra e diz que seu nome virou Dilma

Por Fernando Exman
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu no domingo, durante a convenção do PT, a linha de frente da blindagem da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, rebatendo as críticas da oposição ao seu governo e à ex-ministra da Casa Civil.
Lembrando que seu nome não estará na cédula de votação para presidente pela primeira vez desde 1989, Lula deu um claro recado aos eleitores que querem a continuidade das políticas do seu governo: sua sucessora deve ser Dilma.
"Vai haver um vazio naquela cédula. Para que o vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar a Dilma lá", afirmou o presidente em discurso.
Com o evento, o PT formalizou a candidatura de Dilma ao Palácio do Planalto e a aliança nacional com o PMDB, que indicou para a vaga de vice na chapa o presidente da sigla e da Câmara, deputado Michel Temer (SP).
Lula usou a primeira parte de seu discurso para responder aos ataques da oposição. No sábado, durante a convenção nacional do PSDB, Serra deixou de lado o estilo conciliatório que vinha adotando e fez um duro discurso contra o presidente Lula.
O tucano apontou corrupção no Executivo federal, criticou o loteamento político de cargos e se utilizou do escândalo do mensalão do PT como argumento. Comparou ainda Lula ao rei francês Luís 14, para quem o Estado era ele próprio.
"Esperamos que os nossos adversários estejam dispostos a fazer uma campanha para discutir programa e não façam jogo rasteiro para discutir dossiê todo dia", disparou Lula, sendo aplaudido por uma plateia de militantes petistas.
O presidente pediu calma a Dilma e Temer: "O bicho vai pegar... a tranquilidade de vocês é o que vai garantir que a gente ganhe as eleições."
Em outro front, com o objetivo de neutralizar as acusações da oposição de que Dilma é uma candidata que não tem um histórico na política para ocupar a Presidência, Lula destacou o acúmulo de "conhecimento e experiência" obtido por ela na passagem da candidata pelo governo. Ela foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil.
"A companheira sabe montar equipe, e o milagre da governança é você saber montar a equipe", argumentou.
Lula disse esperar que a sintonia entre Dilma e Temer seja igual à relação que tem com o vice-presidente José Alencar. "É confiança total e absoluta e harmonia total e absoluta nos bons e maus momentos", ressaltou.
A poucos meses de deixar o comando do país, Lula disse estar realizado e citou algumas conquistas de seu governo. Disse que sua administração criará 14 milhões de empregos entre 2003 e 2010, enquanto na campanha eleitoral ele dizia que o Brasil precisava criar 10 milhões de vagas.
Sublinhou ainda que construirá mais universidades e escolas técnicas do que os governos que o antecederam, e entregará um país com a economia estável e em crescimento. "Este país mudou."
À militância e à coordenação da campanha de sua escolhida para ser a candidata do PT à Presidência, Lula fez um alerta. Afirmou estar confiante com a vitória, mas pregou "humildade" a fim de se evitar "o clima de já ganhou."
"Não existe eleição fácil", resumiu

Presidente do PT rebate afirmações de Serra

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, foi escalado para rebater o discurso do candidato tucano à Presidência da República, José Serra, e fazer o pronunciamento mais duro contra o adversário, na convenção do partido que oficializou a candidatura da petista Dilma Rousseff à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dutra afirmou que Serra participou de um governo fracassado. Para responder ao tucano, Dutra citou o Estado. "Vejo na primeira página do jornal O Estado de S.Paulo a frase do candidato da oposição dizendo: 'Comigo, o povo brasileiro não terá surpresas'. É verdade. O povo brasileiro já conhece o fracasso do governo que ele participou", disse o presidente nacional do PT. "O povo brasileiro conhece a política econômica do governo (tucano) que ele participou. O povo brasileiro não teria surpresa porque sabe que o governo que ele participou provocou um apagão de 11 meses no Brasil, mostrando que a modernidade que eles trouxeram foi a modernidade da lamparina e do candeeiro", ironizou.
Nos cerca de dez minutos em que discursou, Dutra lembrou que o governo Fernando Henrique Cardoso tentou mudar o nome da Petrobras para Petrobraxx. Acusou os tucanos de terem dado a condecoração Ordem Cruzeiro Sul ao ex-presidente peruano Alberto Fujimori, "um bandido convertido de estadista". Bateu também na tecla de que o governo passado sucateou as universidades federais e não construiu escolas técnicas.
Esta não é a primeira vez que Dutra assume o papel de "bateu levou" da campanha petista. Na semana passada, assim que estourou o escândalo do suposto dossiê contra o candidato tucano, coube a Dutra responder às acusações de que o documento teria sido elaborado por integrantes da campanha da petista. "Baixaria é comigo mesmo", iniciou a conversa com jornalistas, há cerca de dez dias.
Forró e Neruda - Depois das críticas aos tucanos, Dutra exibiu seus dotes musicais e cantou um jingle, com adaptações para a campanha de Dilma, usado na eleição de Marcelo Déda, em 2006, para o governo de Sergipe. "Eita que eles estão aperreados, é 13, é 13, é 13, é Dilma para todo lado." Ao anunciar Dilma como a primeira mulher presidente do Brasil, Dutra citou o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973). "Elas sorriem quando querem gritar. Elas cantam quando querem chorar. Elas choram quando estão felizes. E riem quando estão nervosas

Brasilia Confidencial











quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um ano sem Michael Jackson… E daí?

Régis Tadeu


Em junho do ano passado, o mundo da música foi abalado por uma notícia que chacoalhou até mesmo os seus mais acomodados integrantes: Michael Jackson estava morto. Muita gente ficou chocada, os fãs se tornaram criaturas histéricas, a mídia encontrou um prato cheio para ocupar suas reuniões de pautas, artistas demonstraram sua solidariedade e seu senso de oportunismo politicamente correto em depoimentos emocionados, aquela coisa toda. Só que qualquer pessoa que estivesse acompanhando a trajetória do esquisito cantor sabia que isso mais cedo ou mais tarde iria acontecer e de maneira quase pantomímica.
Ficamos sabendo posteriormente que ele tomava doses cavalares de medicamentos, que estava cercado de uma enorme rede de puxa-sacos-baba-ovos, que sua família era tão maluca quanto ele, que todo mundo quis morder um pedaço de seu patrimônio – a irmã LaToya chegou a encostar um caminhão na entrada da mansão e pegou um monte de coisas da residência, enquanto o maquiavélico e mau caráter de seu pai aproveitou a morte de Jackson para promover seu selo. Tudo coisa de “gente fina”…
Pois bem, o tempo passou, as lágrimas dos fãs patetas secaram e… a vida continuou, claro. E continuou ainda mais rápida no show business. Depois de transformarem o velório do cara em um autêntico circo de aberrações, logo trataram de lançar um documentário, “This is It”, que mais parece um reality show, abordando os preparativos para uma hipotética maratona de 50 shows em Londres que jamais iria acontecer.
De lá para cá, vimos apenas que o culto à imagem que Jackson estabeleceu a partir da estapafúrdia massificação de seus clipes ajudou a criar fenômenos midiáticos desprovidos de conteúdo, como é o caso de Lady Gaga. Sua influência musical parece ter se perdido em uma névoa, dissipada pela total falta de atenção que as pessoas hoje em dia devotam ao ato de ouvir música, em uma época em que o “random” de um iPod é mais importante do que ouvir um disco inteiro, do começo ao fim.
No ano passado, logo após a morte de Jackson, escrevi o texto que você lê a seguir. É um modesto pensamento um velhinho que não se deixa mais levar por arroubos de emoção e idolatria na hora de analisar a música de maneira racional. Por favor, leia com atenção…

DEIXEMOS DE LADO AS LÁGRIMAS HIPÓCRITAS
É claro que o mundo inteiro está chocado com a morte de Michael Jackson. Mas é preciso ter um pouco de coragem para escrever o óbvio: todos choram pelo “antigo” popstar, aquele que gravou discos excepcionais, e não pela patética figura em que ele se transformou.
Vamos lá, faça uma autocrítica e não esconda sequer uma ponta de morbidez: quantas vezes você não se pegou ridicularizando a figura do cara, suas esquisitices, seu gosto pelo bizarro, seu ‘nariz de massinha’, sua brancura artificial e o diabo a quatro?

A influência musical de Michael Jackson parece ter se perdido em uma névoa, dissipada pela total falta de atenção que as pessoas hoje em dia devotam ao ato de ouvir música
A maioria dos admiradores – e não os fãs patéticos, que agora estão se desmanchando em choros convulsivos, que não foram trabalhar porque estão deprimidos com a morte de seu ídolo – sabe que a importância de Jackson para o show business não pode sequer ser colocada em um patamar conhecido deste planeta. A maneira como ele revolucionou a indústria dos videoclipes, por exemplo, permitindo que diretores levassem suas ousadias a extremos em termos de efeitos especiais que só foram utilizados pelo cinema alguns anos depois é mais do que digna de aplausos. Isso sem contar a qualidade que ele apresentou em alguns de seus discos, como Off the Wall, o melhor de todos – não, Thriller foi o seu trabalho mais famoso, mas não o melhor em termos musicais.
Mas para quem lida com música de uma maneira séria e racional, a pergunta neste exato momento é: por que ele não foi talentoso o suficiente para apagar o fracasso de seus últimos discos, principalmente do horrível e pretensioso Invencible? Por que ele não fez como todo mundo que se presta a construir uma carreira musical sólida em termos de qualidade até os dias de hoje, como fazem Paul McCartney, David Bowie e Bruce Springsteen?
A resposta é muito simples: porque faltou a Jackson aquela centelha da genialidade musical que o acompanhou desde os tempos de Jackson 5 até o lançamento de Thriller, a mesma centelha que foi capengando e diminuindo gradativamente até o punhado de canções razoáveis que ele reuniu no irregular Dangerous. A partir de um determinado momento de sua conturbada vida, a música perdeu a importância. Jackson acreditou que seria eternamente adorado independente do que fizesse. E isso é uma sentença de morte – artística e até mesmo pessoal – para quem viveu a música com tamanha intensidade.
Como não conseguia mais apresentar algum traço de criatividade, Jackson recorreu a factóides estapafúrdios, como a “agenda dos 50 shows” em Londres – chego a dar risadas quando encontro com alguém que realmente acreditou que ele faria tal pataquada -, mas isso pouco importa agora.
Michael Jackson está morto. Fisicamente. Porque, em termos artísticos, nos últimos quinze anos ele foi apenas um zumbi do qual todo mundo ria e tirava sarro. E são essas pessoas que hoje se mostram comovidas com o seu falecimento.
Mundo estranho este, não? Pense nisso…”
No próximo dia 25, quando a morte de Michael Jackson completar um ano, não faça como os fãs babacas, que vão passar o tempo todo chorando, que não irão trabalhar em sinal de luto, que vão fazer vigílias a luz de velas, essas baboseiras. Ponha para tocar um disco do cara, aquele que você mais gosta, e relembre o quanto ele foi genial. Esta será a melhor homenagem que você poderá fazer a um pobre coitado milionário que sucumbiu aos fantasmas de seu passado.

Prefeita Sandra Kennedy participa do Revelando São Paulo em Iguape

Terminou no último domingo dia 06 de junho o VII Festival da Cultura Tradicional – Revelando São Paulo Vale do Ribeira. O evento aconteceu em Iguape entre os dias 02 e 06 de junho no Centro de Eventos “Pref. Casemiro Teixeira” e contou com participação de dezenas de municípios de todo o estado.
A Prefeita Sandra Kennedy compareceu à solenidade de abertura e ao lado da Prefeita anfitrião Beth Negrão recebeu emocionada a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida que esteve em Registro no último dia 26 de maio, e hasteou a bandeira do Estado de São Paulo.
A Prefeita Sandra Kennedy aproveitou a oportunidade para visitar todos os estandes do evento, inclusive o de Registro onde se encontrou com o artesão Adriano Nóbrega, responsável pela exposição de artesanato do município.
Sempre acompanhada pelo Chefe da DAC Fábio Tognin e pelo Assessor de Cultura Silvio Morenno, a Prefeita visitou a Praça de Alimentação e experimentou um delicioso Arroz de Pilão com frango desossado acompanhado de mingau de farinha de milho.
Antes de retornar a Registro, a Prefeita Sandra Kennedy visitou o estande do Abaçai,onde recebeu do Diretor da entidade Toninho Macedo uma coleção de DVD’s das edições anteriores do Revelando São Paulo.

Registro garante presença no Revelando São Paulo Vale do Ribeira














Do dia 02 a 06 de junho aconteceu na cidade de Iguape, VII Festival da Cultura Tradicional – Revelando São Paulo Vale do Ribeira. O evento realizado pela Abaçaí Cultura e Arte, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, vem reunindo há mais de uma década, uma amostragem significativa da cultura tradicional em São Paulo, dando a conhecer aos paulistas e ao Brasil, aspectos desconhecidos ou pouco divulgados da vida em São Paulo, refletindo a diversidade cultural, promovendo o encontro do rural com o urbano, do tradicional com a mídia.

Este ano, o município de Registro através da Divisão de Atividades Culturais – DAC do Departamento de Cultura, Esporte e Lazer, proporcionou a participação de vários artistas no evento. Além da já tradicional Moqueca Caiçara, representada por Remilton Rosa e Marcos Schimdt, e, do artesanato representado por Adriano Nóbrega que além de suas obras, expõe materiais dos artesãos Zé Cubas e Fafá entre outros, o município participou com os jovens do Ribeira Ryofu Daiko e o Grupo de Violas Raízes do Ribeira.

A DAC se prepara agora para os festivais que acontecerão na cidade de São Paulo e nas regiões do Vale do Paraíba , Região Alta Mogiana, Região Bragantina e Bauru.