domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma-lá: País elege 1ª presidenta


Com ajuda de Lula, Dilma Rousseff derrota José Serra e garante PT no poder

Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil


Após quatro meses de uma campanha em que temas morais e religiosos ofuscaram propostas concretas sobre temas importantes à nação, Dilma Rousseff é eleita a primeira presidente da história brasileira. A candidata petista derrotou o tucano José Serra em um segundo turno em que a abstenção superou os 20 milhões de eleitores.

Com mais de 98% dos votos apurados, a sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva não vai alcançar a votação de 2006 do atual presidente. Naquele ano, Lula obteve mais de 58 milhões de votos, e Dilma soma até o momento cerca de 54 milhões.

Na comparação com o primeiro turno, Serra conseguiu reverter o resultado favorável à petista no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo. No início do mês, Dilma venceu em 18 Estados, Serra levou em oito, e Marina Silva foi a mais votada no Distrito Federal. As urnas abertas neste domingo deram a petista vitoriosa em 15 Estados e no Distrito Federal, e o tucano vencendo em 11 Estados.

Dilma confirmou a força do PT no Nordeste, vencendo em todos os Estados da região, em alguns deles com votação superior a 70% dos votos válidos como Maranhão e Pernambuco. A presidente eleita também teve uma vitória importante em Minas Gerais, reduto do PSDB que elegeu o tucano Antônio Anastasia em primeiro turno.

Trajetória

Quatro segundos. Nenhuma palavra. Uma mesa distante da do chefe. Essa foi a participação de Dilma Rousseff na primeira propaganda eleitoral do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Oito anos depois, ungida por seu mentor para sucedê-lo, a ex-ministra, na primeira disputa eleitoral de sua vida, transcendeu a fama de gestora sisuda para se tornar a primeira presidente da história brasileira.

Sem programa, um de seus desafios será provar que não é apenas uma sombra de Lula, dizem analistas. Além da confiança do presidente, o grande trunfo da petista foi a política de alianças adotada pelo PT e pelo próprio presidente para elegê-la. Graças ao apoio formal de PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN, a campanha de Dilma ganhou força com o início do horário eleitoral obrigatório. Com isso, a candidata ganhou personalidade.

Ficou por pouco o triunfo já no 1º turno, depois de uma onda de rumores e outra de denúncias envolvendo seus aliados. Para vencer na votação de 31 de outubro, a ex-ministra-chefe da Casa Civil teve de renovar seu pragmatismo assinando compromissos com religiosos, iniciar campanha negativa contra o rival José Serra (PSDB) e trocar a gagueira que a abatia nos idos de abril, na pré-campanha, por aquilo que chamou de “assertividade”, mas que foi considerado agressividade pelos adversários.

No caminho para ser hoje a presidente eleita do Brasil, Dilma sofreu para ganhar trânsito com políticos em geral e com eleitores mais animados em ver seu mentor do que a ela própria.

Precisou de dois Josés Eduardos para guiá-la: Dutra, presidente do PT, e Cardozo, secretário-geral do partido. Obediente e pragmática, atendeu prontamente aos conselhos do marqueteiro João Santana. Adotou novo visual.

A presidente eleita forjada na campanha é diferente da especialista em energia que, com seu temperamento forte, foi alçada ao primeiro time do governo após o escândalo do mensalão, em 2005.

Neste ano, tentou aliviar a imagem da mulher que passava descomposturas em colegas ministros. “Sou uma mulher dura cercada de homens meigos”, costuma dizer, em tom de ironia. Buscou evitar confrontos, mas às vezes partiu para o ataque, principalmente em momentos-chave do segundo turno.

Filiada ao PT há menos de uma década, a ex-pedetista Dilma conquistou seu primeiro cargo público pelo voto. No fim dos anos 80, ninguém pensava que a secretária de Finanças de Porto Alegre iria tão longe.

O mesmo se passou com quem a visse na mesma pasta do governo gaúcho, anos depois. Agora ela terá quatro anos para provar se é capaz de atuar como protagonista, e não como uma mera coadjuvante.

Sem programa

Dilma não precisou de uma Carta ao Povo Brasileiro –nos moldes da divulgada por Lula antes da campanha de 2002, indicando que não faria mudanças radicais na economia.

Mas, no segundo turno, comprometeu-se com questões religiosas. Após uma campanha contra ela em igrejas católicas e templos evangélicos, prometeu não enviar ao Congresso projetos que interfiram nesses assuntos. Assim, estancou a polêmica sobre sua posição a respeito da liberação do aborto.

“Em uma campanha com candidatos tão parecidos, essa carta foi um momento importante porque evitou maior acirramento e colocou as coisas no lugar”, disse ao UOL Eleições o cientista político Luciano Dias, do Ibep (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos).

“A Dilma neobeata foi mais um sinal de pragmatismo. É um sinal de que a governabilidade será tão ou mais importante do que foi para Lula, já que ela não tem o mesmo estofo”, afirma Dias.

A presidente eleita insistiu tanto na defesa de avanços recentes que nem sequer apresentou plano de governo. “Sabemos o que acontecerá na parte econômica? Não. Sabemos se haverá reformas? Não. O que sabemos é que Dilma terá a sombra de Lula do começo ao fim de seu governo”, afirma Cláudio Couto, da FGV (Fundação Getúlio Vargas). "O sinal dado por sua campanha é de que as coisas vão continuar mais ou menos como estão.”

Ainda assim, com tantas dúvidas sobre o que virá, não houve solavancos no mercado financeiro. Está subentendido que serão mais quatro anos de autonomia não-formal do Banco Central, de câmbio flutuante, de investimento em infraestrutura e de medidas macroeconômicas em fatias, raramente em forma de pacotes. “A conversão do PT já está feita. Lula vai sair carregado nos braços, e o mercado já não liga”, afirma Dias.

A volúpia do PMDB e de aliados à esquerda, como PSB e PCdoB, mais poderosos depois das eleições 2010, também acende dúvidas sobre se a presidente eleita será capaz de acomodar tantos aliados de primeira hora em seu governo.

Adversários acusam e aliados reconhecem: Dilma não terá a mesma capacidade de articulação exercida por Lula. “E seria diferente se Serra vencesse?”, pergunta Couto.

Sem teflon

Na campanha, a presidente eleita mostrou que aprendeu mais uma lição de seu maior defensor: deixar pelo caminho aliados que se envolvam em práticas suspeitas.

Na reta final das eleições, Dilma sofreu ataques dos adversários por conta de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra, demitida do ministério depois que seu filho se envolveu com lobistas. Lula fez o mesmo com José Dirceu e Antonio Palocci.

“Não vou aceitar que se julgue a minha pessoa com base no que aconteceu com um filho de uma ex-assessora”, disse Dilma. As pesquisas citaram o caso Erenice como principal fator para a disputa do segundo turno.

“A popularidade do Lula é resultado de décadas. A maior parte da popularidade de Dilma não vem dela mesma”, afirma Dias, do Ibep. “Até pela folgada maioria no Congresso, ela será mais observada pela mídia.”

Alguns dizem que Dilma esquentará o principal assento do Palácio do Planalto para que Lula retorne em 2014. Outros preferem vê-la como uma mulher forte, que sobreviveu à prisão e ao câncer para golpear um cenário político repleto de caras antigas. Uns tantos a consideram uma burocrata que terá dificuldades para conduzir o país por falta de ginga com os políticos de Brasília.

Com uma trajetória que só começou a ser conhecida há poucos meses, talvez o Brasil precise de quatro anos para saber a resposta.

Faltam referências –e plano de governo divulgado– para definir-se o que Dilma buscará de diferente em relação a Lula. Se é que fará isso. O dado concreto –como a própria gosta de dizer– é que ela ascendeu de figurante em 2002 a estrela em 2010.

Boca de urna mostra Dilma com 57% dos votos válidos, diz Folha

Pesquisa de boca de urna do Ibope, segundo dados apurados pela Folha de S. Paulo neste domingo, mostra Dilma Rousseff (PT) com 57% dos votos válidos, contra 43% de José Serra (PSDB).

Os números disponíveis no site do jornal apontam a petista como a primeira mulher eleita para Presidência da República.

•Acompanhe a apuração das urnas

Mais cedo, pesquisa Ibope publicada no jornal O Estado de S. Paulo mostrava que a petista possuia 56% dos votos válidos contra 44% de seu concorrente. Pelos votos totais, Dilma tinha 52% da preferência do eleitorado e Serra, 40%.

Pesquisas indicam vitória de Dilma !

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Debate da Record

Assista à íntegra do debate do segundo turno entre Dilma e Serra na Record

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

XXVII TORNEIO DE JUDÔ TORAICHIRO SUZUKI
24 de Outubro de 2010
REALIZAÇÃO - ASSOCIAÇÃO REGISTRENSE DE JUDÔ
EM COMEMORAÇÃO AOS 58 ANOS DE FUNDAÇÃO (25 DE OUTUBRO DE 1958)
GINÁSIO MÁRIO COVAS - REGISTRO

Atletas do Vale do Ribeira, Região Sudoeste, Litoral Santista e Curitiba.

Total de agremiações 19
Nº de inscritos - cerca de 400

Alimentos arrecadados 400 Kg

Associação que doou maior quantidade de alimentos e ganhou o troféu solidariedade
1º - Sport Clube Corinthians Paulista
2 º- ACENIBRA - Jacupiranga
3º - Associação de Judô de Juquiá

Classificação Geral
1 - Associação Budokan de Peruíbe - 126 pontos
2 - Projeto Judô para todos – Pariquera-Açú - 105 pontos
3 - Sport Clube Corinthians Paulista - 83 pontos
4 - Associação Yoshida de Iguape - 50 pontos
5 – ACENIBRA - Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Jacupiranga - 49 pontos

Campeão do Absoluto Masculino - Troféu Nobuo Ogawa
Campeão - Nicholas Daniel Souto Pinheiro - Associação Rogério Sampaio
Vice Campeão - Mayko Souza - Associação Budokan Peruíbe
3º Matheus Rodrigues - Associação Budokan Peruíbe
3º Iris Gonçalves - Associação Yoshida de Iguape

Absoluto Feminino - MedalhasCampeã - Karina Yumi Uchida - ARJU
Vice - Campeã - Thais da Silva - Associação Budokan de Peruíbe
3ª - Patrícia Carneiro - Associação Budokan de Peruíbe
3 - Jéssica Garcia - Associação Budokan de Peruíbe














3ª Etapa do Torneio Interno de Capoeira G4 - Registro, Pariquera-Açu, Cananéia e Iguape









VIII SUPER OPEN DE XADREZ








Rodinha de Viola no Votupoca






Abrigos com vitraux são implantados em Registro

A Artista Plástica Maria Vieira




quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Essa semana tem teatro no CEC KKKK


É desta quinta-feira até domingo, de 21 a 24 de outubro, às 20h no Auditório do CEC KKKK,
Praça Beira Rio, em Registro-SP!
Não perca essa super comédia, uma peça de teatro profissional na nossa cidade e região a um preço mais do que acessível.
Garanta seu ingresso antecipadamente, comprando-o nas Lojas Tame Variedades em Registro-SP (uma em frente ao Banco do Brasil e outra em frente ao Lito Palace Hotel). Os ingressos são limitados e estão vendendo bastante! Também será vendido ingresso na bilheteria do teatro, que abrirá sempre 1h antes de cada apresentação.
Venha fazer um programa diferente nesta semana em Registro-SP!

Venha morrer de rir com esta comédia ganhadora do prêmio de melhor peça de teatro
profissional do Paraná de 2008/2009!!!

Segue serviço e sinopse da peça:

O GARANHÃO DA MELHOR IDADE

GÊNERO: Comédia

CLASSIFICAÇÃO: Livre (todas as idades)

DATA: 21 a 24 de Outubro (quinta a domingo)

HORÁRIO: 20h

LOCAL: Auditório do CEC do KKKK, Registro-SP

VENDAS: Lojas TAME VARIEDADES ou na bilheteria do Teatro 1h antes de cada
Apresentação

COMÉDIA GANHADORA DO PRÊMIO DE MELHOR PEÇA DO PARANÁ EM 2008/2009
ESTARÁ EM REGISTRO-SP DE 21 A 24 DE OUTUBRO


Nos próximos dias 21 a 24 de outubro às 20h no Auditório do CEC KKKK, Registro-SP receberá uma nova peça de teatro. Trata-se da comédia "O Garanhão da Melhor Idade", do premiado grupo de Teatro Profissional "Teatro Paranaense de Comédias", que é um dos mais antigos do Estado do Paraná. Esta super comédia foi vencedora de um dos mais importantes e prestigiados prêmios do cenário artístico brasileiro, o famoso "Troféu Gralha Azul", concedido através de uma seleção e votação pela própria classe artística e pelo Governo do Estado do PR, quando foi vencedora como melhor peça de 2008/2009.

"O Garanhão da Melhor Idade" retrata a história de um casal de velhinhos tendo que criar um neto adolescente e conviver com a vizinha adolescente. No entanto, o neto é um jovem tímido e retraído, enquanto a vizinha é uma garota alegre, extrovertida e pra frente. Já a avó é a tradicional moralista, que segue a educação à moda antiga, e o avô é o nato "garanhão", mente aberta, galanteador e e com espírito de jovem. No meio dessa engraçada história, os avós terão que conviver com o mundo adolescente, cada um ao seu jeito, tentando educar o neto em meio ao choque cultural de gerações.

Segundo o ator profissional de Registro-SP Cristiano Oliveira - que já se apresentou na cidade com "Garagem do Rock", "Mama Djodjo Improvisos" e "Stand-up Comedy" - que está produzindo e trazendo a peça para Registro, esta foi uma das melhores comédias que ele já assistiu: "Posso afirmar com absoluta certeza que esta peça figura entre as melhores comédias do Brasil. Quando assisti no Teatro Guaíra em Curitiba no ano passado, saí com meu maxilar doendo de tanto rir, a peça é diversão garantida do início ao fim. O ator que faz o personagem do avô garanhão é hilariante! É uma excelente comédia para toda família.".

Está aí mais uma oportunidade para o público amante do teatro em Registro-SP e Vale do Ribeira de conferir uma grande produção do teatro brasileiro.

Os ingressos limitados estão sendo vendidos antecipadamente nas Lojas "Tame Variedades" em Registro-SP, ao preço único de R$ 15,00. Também serão vendidos ingressos na bilheteria do Auditório do CEC KKKK, que abrirá 1h antes de cada apresentação.

Circuito SESC de artes