quinta-feira, 30 de setembro de 2010

55% É Dilma no 1º turno!

Encontro de Dilma com líderes cristãos

Dilma reúne líderes religiosos para tentar conter boatos

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, reuniu-se nesta quarta-feira (29), em Brasília, com 27 lideranças religiosas. No encontro, a petista reafirmou ser contra o aborto e repudiou o boato que se espalhou na internet nesta etapa final de campanha, que credita à petista a afirmação de que nem Jesus Cristo lhe tiraria a eleição.

Veja aqui


"Quero repudiar a afirmação que colocam na minha boca de que eu disse em algum momento que ganharia as eleições. É uma campanha difamatória (..) Isso é uma falsidade, tentativa de sair do submundo da política e denegrir uma pessoa . Eu sou cristã e jamais utilizaria o nome de Cristo em vão", justificou Dilma.

A petista voltou a dizer que é “pessoalmente contra o aborto” e que não convocará um plebiscito para alterar a lei mesmo se o PT defender mudanças no sentido da legalização. "Não se trata de desautorizar (o partido). Eu não concordo. Como presidente, não tomarei esta posição", afirmou.

Nos bastidores, o comando da campanha de Dilma detectou nos últimos dias várias iniciativas na rede de depoimentos fraudados atribuídos à candidata que, segundo integrantes da campanha, seriam para indispô-la com setores religiosos. Além da frase sobre Cristo, uma nota da CNBB estaria circulando com conteúdo que pede para os eleitores não votarem em Dilma, alegando que a candidata seria a favor do aborto.

A coordenação acredita que seria uma ofensiva para forçar um eventual segundo turno e admite preocupação com a perda do eleitorado nesse segmento. Por isso, a campanha contatou emergencialmente as lideranças para uma reunião na manhã desta quinta-feira para desfazer os boatos.

Carta e apoio
A Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira soltou agora há pouco uma carta aberta à nação brasileira, em que reitera o apoio ‘total e irreversível’ à candidata e repudia os boatos. Assinada pelo Bispo Doutor Manoel Ferreira, a carta chama de ‘cruel e mentirosa’ a boataria que permeia os meios de comunicação. A entidade representa 50% das igrejas evangélicas do Brasil.

Alckmin, o especialista em fugas durante debates, manteve seu estilo

Atenção, atenção, procura-se Geraldo Alckmin. Dizem que ele foi visto escapando das perguntas difíceis durante o debate da Rede Globo desta terça (28/09). Fontes seguras afirmam que o candidato do PSDB esteve lá e falou sobre diversos assuntos, mas que quando foi confrontado com o candidato do PT Aloizio Mercadante, Alckmin teria fugido, especialidade que desenvolveu nos últimos quatro debates. Mesmo com a liberdade para os candidatos perguntarem entre si, o adversário esquivou-se no melhor estilo O Fugitivo (1993), com Harrison Ford. (Clique aqui para ver fotos do debate http://www.flickr.com/photos/aloiziomercadante/sets/72157625056962574/ )

Mercadante, professor e economista, falou de desenvolvimento econômico para o estado de São Paulo e sobre seu desempenho como senador. Explicou os projetos que ajudou a aprovar e que garantiram investimentos importantes para São Paulo. A refinaria do Vale do Paraíba, com investimento de R$ 6 milhões é um exemplo. “Eu trouxe para São Paulo a unidade de gestão do Pré-Sal, o Centro de Estudos em Santos. O que falta em São Paulo é um governo de estado que olhe para esse estaleiro de petróleo e invista”.

Durante os 16 anos de PSDB, a única política praticada com amor e paixão foi a do pedágio. Quase como se fosse um sacerdócio, um pedágio novo surgia a cada 40 dias no estado. Tal prática comprometeu o desenvolvimento do interior paulista. Mercadante concorda: “São 443 municípios que só tem 5% do PIB do Estado. Temos de reduzir os pedágios, voltar a investir em ferrovias e fazer um banco de financiamento para ajudar o desenvolvimento do interior”.

Durante toda a campanha, Mercadante tem mostrado as consequências negativas na economia do estado pela cobrança alta de pedágios. Reafirmou que vai criar o BNDES paulista, para resgatar a capacidade de financiamento de longo prazo, e de fomento para grandes projetos de desenvolvimento econômico social. Clique aqui e assista aos comentários de Mercadante após o debate . Aproveite e tente encontrar algum momento em que Alckmin discuta cara a cara suas ideias, com as de Mercadante, nesses links do site G1: bloco 1, bloco 2, bloco 3, bloco 4, bloco 5. E preste atenção sobre como o candidato do PSDB desliza sobre questões difíceis e repete frases decoradas para fugir de assuntos que não domina.












Datafolha: Dilma para de cair e 2º turno é incerto

Por CIDO COELHO, estadao.com.br, Atualizado: 30/9/2010 2:48
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, mantém as chances de vencer no primeiro turno, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta madrugada. De acordo com o instituto, a petista tem 47% das intenções de voto; José Serra (PSDB) tem 28% e Marina Silva (PV) conta com 14%. O levantamento, realizado nos dias 28 e 29 de setembro, mostra que a petista subiu um ponto em relação à pesquisa anterior e agora tem 52% dos votos válidos (quando são excluídos brancos e nulos).

Serra caiu um ponto e agora tem 31% dos válidos. Marina também perdeu um ponto e agora está com 15%. A soma dos resultados dos adversários da petista é de 48%. Para Dilma vencer no primeiro turno, é necessário ter 50% dos votos válidos mais um. Como a margem de erro da pesquisa varia dois pontos percentuais para cima ou para baixo, Dilma pode vencer com 54% dos votos válidos no primeiro turno ou ir para uma disputa na fase final da eleição.

Em um eventual segundo turno, a candidata do PT subiu um ponto e passou de 52% para 53%. José Serra manteve os 39% registrados no levantamento anterior. A pesquisa - realizada com 13.195 eleitores, em 483 municípios brasileiros - foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 33119/2010.

Edir Macedo desmente e-mail calunioso contra Dilma Roussef

Dilma é vítima de mentiras espalhadas pela internet

Recebi recentemente um e-mail, destes que em princípio parecem ter o nobre intuito de nos alertar para algo grave. A mensagem dizia que a candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, teria afirmado: “Nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”. O spam, com texto pobre, dizia: “Após a inauguração de um comitê em Minas, Dilma é entrevistada por um jornalista local...” Como as informações eram muito vagas (um comitê em Minas; um jornalista local), saí em busca de algo mais consistente, como um vídeo da suposta declaração ou ao menos uma gravação em áudio, mas não encontrei nada. Assim, tive certeza que se tratava de mais uma mentira.

Se os cristãos fossem tão ágeis e eficientes para usar as ferramentas modernas da comunicação na pregação do Evangelho, assim como parecem ser para disseminar boatos, certamente muitas almas seriam ganhas para o Senhor Jesus.

Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo.

O Senhor Jesus não precisa de advogados, nem de assessores de comunicação que saiam em “defesa” de Seu Nome. Ele precisa de verdadeiros cristãos, que entendam, vivam e preguem a Verdade.

Devemos observar que pessoas mal intencionadas têm procurado confundir muitos cidadãos com mentiras mal elaboradas, a fim de atrapalhar o trabalho sério de alguns candidatos. Pense nisto.

Nestes dias que antecedem as eleições, devemos observar se a plataforma dos candidatos em quem pretendemos votar, não pode vir a prejudicar a Igreja. Use seu voto de forma consciente e responsável.

Fonte: http://bispomacedo.com.br/2010/09/28/dilma-e-vitima-de-mentiras-espalhadas-pela-internet/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Na reta final, mais apoio à candidatura de Dilma


O candidato ao governo de São Paulo pelo PP, Celso Russomano, anunciou hoje, após o comício no Sambódromo, que apoia a candidatura de Dilma Rousseff para a Presidência de República. O Partido Progressista já estava com Dilma, mas não formalmente. Russomano era um dos poucos candidatos da sigla que ainda não haviam declarado apoio à coligação Para o Brasil Seguir Mudando.

“Eu estou aqui para declarar o meu apoio à Dilma, minha candidata à Presidência da República. Faço esse apoio hoje porque acho importante que nós vamos às urnas definidos em quem vamos votar para presidente", disse ele. "Entendo que o programa da Dilma é o melhor, o governo tem feito um bom trabalho ao longo desses anos. Entendo que o melhor para o Brasil hoje é a eleição da Dilma.”

Ele fez o anúncio ao lado de Dilma e do candidato a vice Michel Temer. “Recebo o apoio do Celso Russomano com muita satisfação. Fico muito feliz com esse apoio. Acredito que nós podemos fazer muitas coisas juntos e acho que aqui em São Paulo as coisas vão se decidir no dia 3 de outubro e daí a gente avalia como as forças vão se agrupar para decidir o segundo turno”, comentou Dilma.

Durante a entrevista coletiva, Dilma comentou o fato de ter aberto sua campanha com um comício sob forte chuva no Rio de Janeiro e, agora, fazer um dos últimos comícios da campanha sob chuva intensa em São Paulo. Ela ressaltou a força da militância, que não saiu do Sambódromo até o final do ato público.

“Que força dessa militância estar aqui com uma chuva danada e ali firme segurando, alegre e com energia. Que força. Fiquei muito feliz hoje e por isso inclusive eu compartilhei com eles uma parte da chuva, como vocês podem ver pelos meus cabelos”, comentou.

Sob chuva em SP, militantes caminham rumo à vitória



Choveu muito, do início ao fim, no comício que reuniu mais de 10 mil pessoas no Sambódromo, na cidade de São Paulo. Todos demonstrar a confiança em Dilma Rousseff para ganhar a disputa à Presidência da República. Tradicional local da folia de carnaval, o Sambódromo abrigou uma comemoração democrática, que certamente vai impulsionar de vez a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo do Estado.

Na arquibancada, uma bandeira vermelha enorme cobriu milhares de militantes para estampar um agradecimento especial. “Valeu Companheiro Lula”, diziam as letras garrafais. Humilde, Lula respondeu ao agrado. “Não são vocês que têm que me agradecer. Sou eu que, quando deixar o governo, vou ter que agradecer a força e a ajuda que o povo brasileiro me deu nesses oito anos de governo”, afirmou.

Assim como no começo da campanha no comício da Cinelândia, no Rio de Janeiro, Dilma deixou o palco encharcada pela chuva. “Nós estamos aqui debaixo dessa chuva, a seis dias da eleição, e temos que lembrar desse encontro que temos com a democracia a seis dias. Nós vamos mais uma vez mostrar que esse país democrático sabe fazer suas opções. Eu espero que no próximo domingo o povo de São Paulo escolha a continuidade da mudança e do avanço elegendo a primeira mulher do Brasil”, disse, abrindo seu discurso.

Dilma assumiu com os eleitores o compromisso de acabar com a miséria no país, de dar educação e saúde de qualidade para o povo brasileiro, de evitar que as crianças e jovens sejam vítimas do crack e de transformar o país num país de classe média pujante.

Ao final, a petista pediu duas coisas aos brasileiros: “Primeiro eu quero pedir serenidade, porque temos propostas, estamos no caminho certo. Serenidade porque ninguém pode tirar a gente do rumo e do prumo. E quero pedir determinação para ir às ruas e buscar até o último voto. Determinação para ter a vitória no dia 3 de outubro. O amor pelo povo brasileiro vai fazer dessa vitoria uma vitoria da paz e da alegria”, afirmou.

Lula

Animado, o presidente pediu votos para Dilma e para Aloizio Mercadante (PT). Segundo ele, não há mais porque os eleitores de São Paulo continuarem escolhendo candidatos do PSDB, que não melhorou em nada a educação nos últimos 16 anos em que governou o estado. “É preciso acabar com essa história de tucanos governarem São Paulo. Está na hora de colocar uma estrela para governar”, disse em referência ao senador petista.

Ele afirmou que votar em Dilma não é apenas eleger a primeira mulher presidenta do Brasil, mas também honrar a memória daqueles que lutaram ao lado dela pela democracia no país.

“É eleger uma companheira que sabe os dissabores de ter lutado contra o regime autoritário para poder garantir o dia de hoje. Essa moça aos 20 anos de idade foi para luta para conquistar a democracia nos anos 70. E a luta daqueles que morreram lutando por democracia vai ser consagrada no dia 3 com a eleição de Dilma para presidente da República”, salientou.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mercadante lança Programa de Governo para São Paulo

Mercadante chega a 28%. Alckmin aparece em queda livre


Pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada na noite desta sexta-feira (24/09) mostra o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, com 28% das intenções de votos. Mercadante foi quem mais cresceu: foram 11 pontos entre agosto e setembro. Já o candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, perdeu nove pontos em relação ao último levantamento, em agosto, e conta agora com 40% das intenções de voto, exatamente a soma do desempenho dos quatro principais adversários. Isso significa que, pelos dados da pesquisa, haverá segundo turno em São Paulo.

Celso Russomano (PP) oscilou dois pontos para baixo e aparece agora com 7%. Paulo Skaf (PSB), que antes tinha 1%, soma agora 3%. Fábio Feldmann, do PV, tem 2% das preferências.

O cenário mostra que a tendência é de queda tucana e ascensão do candidato do PT Aloizio Mercadante.

A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

Vox Populi: Mercadante sobe e SP pode ter 2º turno

Por AE, estadao.com.br
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, cresceu 11 pontos porcentuais e abriu a possibilidade de que a disputa ao Palácio dos Bandeirantes possa ser levada ao segundo turno. Pesquisa Vox Populi divulgada hoje, encomendada pelo portal iG e pela TV Bandeirantes, mostra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 40% das intenções de voto, enquanto o petista registrou 28%.

Na pesquisa anterior, veiculada em 16 de agosto, o candidato do PSDB tinha 49% e Mercadante, 17%. A diferença, portanto, caiu de 32 para 12 pontos porcentuais. Pela sondagem divulgada hoje, Celso Russomanno, do PP, tem 9%, seguido por Paulo Skaf (PSB), com 3%. Fabio Feldmann, do PV, teve 2%. Os votos desses candidatos, somados aos de Mercadante, chegam a 42% das intenções de voto, superando a marca de 40% de Alckmin.

Os demais candidatos ao governo de São Paulo não pontuaram. O total de votos brancos e nulos ficou em 7%, e o dos que não sabem ou não responderam em quem vão votar, 13%. A TV Bandeirantes não divulgou o resultado de um eventual segundo turno.

A mostra foi realizada com 1.500 eleitores entre os dias 18 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 31

Vox Populi: Dilma com vantagem de 27 pontosA


A TV Bandeirantes e o Portal IG divulgaram hoje à noite mais uma rodada do levantamento do Instituto Vox Populi. A 10 dias das eleições, Dilma Rousseff tem uma vantagem de 27 pontos em relação ao segundo colocado na corrida presidencial. Desde o dia 22 de julho, segundo o Vox, Dilma cresceu 10 pontos percentuais e saiu de 41% para 51% das intenções de voto.

Os dados divulgados mostram que o candidato José Serra tem 24% das intenções de voto. Desde 22 de julho, o tucano caiu 11 pontos, perdendo todos esses possíveis votos para Dilma Rousseff.

Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 10% das intenções de voto. A margem de erro do levantamento é de 1,8 ponto percentual. O instituto ouviu 3.000 pessoas, de 219 municípios, entre os dias 18 e 21 de setembro.

Dilma é citada por 44% dos eleitores espontaneamente quando são questionados em que vão votar no dia 3 de outubro.

Liderança em todos os segmentos

Dilma aparece à frente dos rivais em todas as faixas etárias, de renda e regionais pesquisados pelo instituto. A candidata petista tem o melhor desempenho entre eleitores do Nordeste, onde ela recebe 67% das intenções de voto, contra 23% dos demais candidatos. A distância entre Dilma e os concorrentes é menor no Sul. Na região, ela tem 42% das preferências, contra 37% do candidato da direita, e 6% da verde.

A candidata também é a preferida entre os mais jovens: 56% dos brasileiros que têm entre 16 e 24 anos dizem que querem a primeira mulher presidente do Brasil. Dilma também é preferida entre os moradores de pequenos municípios (59%), entre os que concluíram o primeiro grau (58%).

Hoje, Dilma disse que as pesquisam podem oscilar até o dia da eleição, mas que o importante é seguir trabalhando e pedindo votos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Evangélicos querem Dilma na Presidência do Brasil


21.09.2010

Evangélicos de diversas denominações, de todo o país, declararam apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Entre eles, estão o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil, reverendo Izaías de Souza Maciel, que lidera mais de 27 mil pastores, inclusive do exterior. Lideranças como o cantor gospel Irmão Lázaro, além de centenas de pastores, também pedem que os evangélicos votem em Dilma.

Eles defendem a continuidade do governo Lula. “Voto na Dilma por diversos motivos, mas o principal é porque vejo na Dilma uma mulher competente. Ela já deu provas disso na sua passagem pela Casa Civil, demonstrou sua competência porque tudo que está ai no governo atualmente passou pelas suas mãos”, diz o reverendo Izaías.

Para a pastora da Assembléia de Deus Ministério Madureira, Silvania Nunes, a candidata representa a força das mulheres. “Nossa querida Dilma tem trabalhado com muita garra, com muito esforço para trazer a mesma qualidade de vida que o nosso presidente Lula tem nos deixado.”

Segundo a pastora, Dilma representa a continuidade do crescimento econômico do país e da redução da desigualdade de renda. “Para que isso não venha acabar, vamos colocar essa mulher guerreira, essa lutadora, que luta pelos nossos direitos como cidadãos brasileiros”.

Idealizador do Núcleo Evangélico do PT, o pastor e vereador de Nova Iguaçu (RJ), Wellington Pires (PT), diz que o presidente Lula representou uma quebra de paradigmas dentro das igrejas. Segundo ele, uma iniciativa importante foi o apoio do presidente Lula a todas as igrejas, de forma extremamente aberta e democrática.

Assista aos vídeos de apoios de evangélicos para Dilma Rousseff:







Dilma tem o dobro de Serra


sábado, 18 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dilma sobe para 51%, Serra mantém 27%, aponta Datafolha

estadao.com.br, Atualizado: 16/9/2010
SÃO PAULO - O instituto Datafolha divulgou, na madrugada desta quinta-feira, 16, os números da corrida presidencial. A pesquisa, que foi realizada entre os dias 13 a 15 de setembro, com 11.784 entrevistados em todo o Brasil apontou a candidata Dilma Rousseff (PT) na liderança, com 51%. Com este resultado, a petista venceria no primeiro turno.

Dilma subiu um ponto em relação ao último levantamento, que aconteceu entre os dias 8 e 9 de setembro. José Serra (PSDB) manteve o índice e permaneceu com 27% das intenções de voto. Marina Silva (PV) também repetiu o resultado da pesquisa anterior e seguiu com 11%.

Votos válidos

Se considerado os votos válidos, quanto é excluido os votos brancos e nulos, a petista vai a 57%, o tucano fica com 30% e a candidata verde vai a 12%.

Escândalo da Receita não afetou pesquisa

A pesquisa também apontou que o escândalo da quebra de sigilo de membros do PSDB e da filha de José Serra, Veronica, teve pouco impacto.

O levantamento mostrou que 57% dos eleitores tomaram conhecimento do assunto, destes 12% se consideram bem informados sobre o assunto.

O índice de maior conhecimento estão entre os mais escolarizados, que somam 86%, e entre os que têm maior renda mensal, que são 84% dos pesquisados. Este eleitorado não alterou o resultado geral.

Entre os mais bem informados, o dado de intenção de votos de Dilma Rousseff fica em 46%, José Serra vai a 33% e Marina Silva sobe para 14%. Com esse resultado, poderia acontecer um segundo turno.

Quando a pesquisa se volta para os eleitores que não souberam do caso da quebra de sigilos fiscais, a candidata do PT vai a 53%, Serra cai para 24% e Marina fica com 8%.

Segundo turno

Num possível segundo turno, Dilma teria 57% das intenções de voto, contra 35%, de Serra. A petista oscilou para cima um ponto neste levantamento, em relação a pesquisa anterior.

Dilma perde alguns pontos no PR, RS e na capital, Brasília, mas mantém a liderança. José Serra supera a petista apenas em Curitiba.

No Paraná, a petista recuou cinco pontos, mas ainda mantém a dianteira por 41%, contra 35%. Na capital paranaense, o candidato tucano supera Dilma e chega a 36% contra 28%. Em Brasília, a candidata petista caiu de 51% para 43%, já o tucano segue com 21%.

No Rio Grande do Sul e na capital mineira, Belo Horizonte, Dilma Rousseff melhorou no levantamento. A petista subiu de 43% para 45% na preferência dos gaúchos, e José Serra caiu de 38% para 34%.

Em Belo Horizonte, a petista avançou quatro pontos e chegou a 44%. Serra subiu de 23% para 25%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o registro 30014/2010. O levantamento foi feito em 423 municípios. A margem de erro varia dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Alckmin evita confronto e Mercadante critica Tiririca em debate Folha/RedeTV!

Primeiro bloco do debate com os candidatos ao governo de SP

Segundo bloco do debate com os candidatos ao governo de SP

Terceiro bloco do debate com os candidatos ao governo de SP

Quarto bloco do debate com os candidatos ao governo de SP

Último bloco do debate com os candidatos ao governo de SP

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mercadante participa nesta quarta (15) de debate RedeTV!/Folha


O candidato do PT a governador de São Paulo apresenta seus projetos e confronta propostas com seus adversários. Acompanhe aqui a transmissão ao vivo da TVPT.

Por Leandro Rodrigues, com informações da RedeTV!
Terça-feira, 14 de setembro de 2010
Nesta quarta-feira (15), às 21h50, a emissora RedeTV! e o jornal Folha de S.Paulo promovem debate entre os candidatos ao governo do estado. O petista Aloizio Mercadante confirmou presença e encontra-se novamente com seu adversários Celso Russomanno (PP), Fabio Feldman (PV), Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Bufalo (PSOL) e Paulo Skaf (PSB).

O debate será mediado pelo jornalista Kennedy Alencar e conta com a participação de Patrícia Zorzan e Renata Lo Prete. A transmissão ocorre ao vivo pela RedeTV!, pelo portal FolhaOnline e aqui, no site do PT-SP, através da TVPT.

Assista ao debate conosco e, simultaneamente, faça seus comentários em nosso chat. Acompanhe também pelo twitter @ptpaulista e interaja, tuitando as hashtags #viradapaulista e #voudemercadante.

Na quinta-feira (16), confira o site do PT-SP para saber a repercussão do debate.

CNT/Sensus: Dilma Rousseff amplia a vantagemA



A pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje (14) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 50,5% das intenções de voto, enquanto José Serra, do PSDB, aparece com 26,4%. A diferença chega a 24,1 pontos, levando em conta a pesquisa estimulada. Caso esses números se confirmem nas urnas, Dilma Rousseff será eleita em primeiro turno.

Na pesquisa estimulada anterior, Dilma aparecia com 46% das intenções de voto, José Serra com 28,1%. A candidata petista cresceu 6,8 pontos desde 24 de agosto, quando foi divulgado o último levantamento. O tucano teve redução de 1,7 ponto percentual.

Marina Silva ficou com 8,9% das intenções de voto nesta edição da CNT/Sensus, 0,8 ponto percentual a mais do que o alcançado anteriormente. Os candidatos Zé Maria (PSTU) e Plínio Sampaio (P-SOL) têm, cada um, 0,6% das intenções de votos.

Havendo segundo turno, Dilma venceria as eleições com 55,5% dos votos, enquanto Serra teria 32,9%. Brancos e nulos corresponderiam a 5,9%. Não responderam ou não sabem, 5,7%.

De acordo com a pesquisa espontânea, a diferença de intenção de votos entre Dilma e José Serra alcançou 21,3 pontos. A candidata do PT aparece com 44,3%, enquanto o candidato do PSDB aparece com 23% e Marina Silva com 7,1% das intenções de voto.

Segundo a pesquisa, 72,7% dos entrevistados disseram que já decidiram o seu voto. Além disso, 12,4% dos eleitores admitiram que podem mudar de opinião e 11,2% ainda não sabem em quem votar.

A 104ª Pesquisa CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 10 e 12 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Fonte: Agência Brasil.

Brasilia Confidencial




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de 60 milhões de brasileiros

Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de 60 milhões de brasileiros

A revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que coloca em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas. Por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros ficaram expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. Verônica Serra é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal.

Leandro Fortes - Carta Capital

Veja abaixo a reportagem de CartaCapital.

Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC


30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.

Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.

Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.

Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.

Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.

Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.

A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.

A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.

A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.

A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.

Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.

Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.

Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.

Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.

Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.

De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.

Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.

Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

domingo, 12 de setembro de 2010

Feira da Música 3ª Edição

Na 3ª Edição da Feira da Música a banda Fênix agitou a galera.


























Espetáculo teatral - Vestir o Pai

Espetáculo do Circuito Cultural Paulista apresentado no CEC KKKK no dia 11 de setembro sábado em parceria com a Prefeitura de Registro.