segunda-feira, 5 de julho de 2010

Gravadoras se especializam em fitas cassete

Andrea Lombardi
Acreditando no poder do romantismo e de olho no mercado analógico, puxado pelo ressurgimento do interesse do grande público pelos discos de vinil, selos estrangeiros e nacionais especializados em lançamentos no formato cassete vêm se espalhando. No Brasil, a Pug Records, criada em Juiz de Fora pelos estudantes Amanda Dias, André Medeiros e Eduardo Vasconcelos, está operando desde janeiro deste ano.
Em acordo com a mídia que elegeram, sem a pressa dos tempos virtuais, a Pug esperou até formar um catálogo próprio mínimo antes de começar a divulgar os lançamentos próprios e os títulos que distribuem de selos estrangeiros especializados nas fitinhas, como a K Records e a Elephant 6.
Sem medo de parecer esquizofrênica, a Pug Records também lança versões em MP3 de alta qualidade e comemora os mais de três mil downloads de seus lançamentos, a maior parte feita através de blogs de MP3, os principais parceiros na divulgação.
Enquanto os CDs exigem uma prensagem alta para valer a pena, os vinis são muito caros e CD-Rs não valem quase nada no mercado, as fitas cassetes podem ser produzidas de maneira caseira, de acordo com a necessidade, além de complementar a estética do selo, afeito aos sons lo-fi, gravados em quatro canais, com microfonias e ruídos vazando.
Uma das maiores dificuldades do selo, quem diria, é conseguir fitas virgens para fazer as gravações. Os cassetes não são mais produzidos no Brasil e têm que ser importados.
Clique aqui e meia a matéria na íntegra.
*Fonte: O Globo (Bruno Natal)

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